De acordo com a UPP, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) reforçou o policiamento da comunidade, após o ataque
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:
Quatro policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Providência, no centro da cidade, ficaram feridos durante um ataque de criminosos. Na madrugada desta terça-feira, enquanto trabalhavam na Praça Américo Brum, criminosos lançaram uma granada contra os policiais que se feriram com estilhaços do explosivo.
Os quatro foram encaminhados para o Hospital Central da Polícia Militar, que fica no Estácio, próximo ao Morro da Providência. Apenas um policial continua internado para a realização de novos exames. Segundo o comando das UPPs.
De acordo com a UPP, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) reforçou o policiamento da comunidade. Após o ataque. Nesta manhã, policiais de outras UPPs foram deslocados para a Providência para ajudar no policiamento.
Propina de traficantes
Nove policiais militares foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público (MP). Acusados de receber propina durante operação na Cidade Alta, na Zona Norte do Rio, em 2 de maio. Todos os PMs são sargentos, estavam lotados no 16º Batalhão de Polícia Militar e pertenciam ao Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). A informação foi divulgada na segunda-feira, pelo MP.
De acordo com os promotores de Justiça Alexandre Themístocles e Eduardo Rodrigues Campos. A notícia sobre o recebimento de propina foi feita por um dos 45 traficantes presos durante a operação.
Carlos Alberto de Assis Farias, conhecido por Cachoeira, preso após a tentativa de retomada. Revelou um acordo entre os policiais investigados para que dessem apoio na manutenção do terreno, em troca de propina.
De acordo com o MP, o traficante fez a denúncia por se sentir enganado pelos policiais, já que pagou para ter apoio na retomada da comunidade, mas a PM prendeu 45 integrantes da facção e apreendeu 36 fuzis. Há suspeita de que os policiais também tenham recebido propina nas outras tentativas da facção de retomar o território, já que todas ocorreram quando o mesmo grupo de PMs estava de serviço.
A pedido do MP, a juíza Tula Mello, da 20ª Vara Criminal da capital, determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos policiais. Na denúncia, o MP requereu a conversão da prisão temporária dos policiais em preventiva.