O caminhão roubado foi levado para o Morro São João, onde a mercadoria foi distribuída para os moradores da comunidade. Informações da Unidade de Polícia Pacificadora
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:
Policiais militares e homens armados que assaltaram um caminhão dos Correios, no Engenho Novo, bairro da Zona Norte do Rio, trocaram tiros na manhã desta sexta-feira, quando os policiais tentavam recuperar a carga roubada.
O caminhão roubado foi levado para o Morro São João, onde a mercadoria foi distribuída para os moradores da comunidade. Informações da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do local informaram que ninguém foi preso. Mas dois veículos utilizados pelos assaltantes foram recuperados.
O policiamento foi reforçado na área e a PM tenta localizar e prender os assaltantes.
Tentativa
Na noite de ontem, um motorista de caminhão deu entrada no Hospital da Posse, em Nova Iguaçu. Depois de ter sido esfaqueado em uma tentativa de assalto na BR-116, altura do km 177, em Seropédica, na Baixada Fluminense.
A tentativa de assalto ocorreu no final da noite de ontem. Segundo a Polícia Rodoviária Federal. Os bandidos utilizaram uma caminhonete S10 de cor branca no episódio.
Forças Armadas
A população carioca vem notando nos últimos dias a ausência de tropas das Forças Armadas nas ruas do Rio de Janeiro, ao contrário da presença maciça verificada na semana passada, quando foram iniciadas as operações.
Segundo o porta-voz do Comando Militar do Leste, coronel Roberto Itamar, a ausência é um prenúncio de uma nova operação para "golpear o crime organizado em sua estrutura".
De acordo com Itamar, a previsão é que haja ações estratégicas e pontuais dos militares, em vez de patrulhamento ostensivo, como ocorreu durante a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.
– Esta operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), no contexto do Plano Nacional de Segurança Pública, obedece à diretriz ministerial que prevê várias ações pontuais e localizadas ao longo deste ano e do ano que vem. A missão dada não é de patrulhamento ostensivo. Ela é de ações que serão realizadas de aqui até o final do ano que vem – explicou Itamar.
Segundo ele, a primeira fase das operações foi de reconhecimento, realizada no fim de semana, e que se prolongou durante cinco dias. Após este reconhecimento inicial, segundo Itamar, as tropas estão nos quartéis se preparando para a segunda fase.
– Não é para ver tropa nas ruas porque não é para ter mesmo. Não é um patrulhamento ostensivo, como foi empregado anteriormente. Na Copa e nos Jogos Olímpicos, o objetivo era dar sensação de segurança às pessoas. Então era um patrulhamento ostensivo.
Crime
O coronel ressaltou que o Plano Nacional de Segurança Pública visa a resolver o problema da criminalidade no país e no Rio de Janeiro, o que não se atinge apenas com patrulhamento ostensivo, quando há presença permanente de efetivo em locais públicos.
– O objetivo agora é golpear o crime na sua estrutura, na sua cadeia de suprimentos, na sua organização, no seu armamento. Este é o objetivo agora. Não é apenas transmitir segurança à população. A população claro que se sente mais protegida com a presença das tropas nas ruas, mas isto não resolve o problema – disse.