Sete pessoas foram conduzidas à delegacia para prestar depoimento, entre eles uma adolescente de 14 anos. Segundo a polícia, a jovem confessou ter criado um perfil falso em uma rede social para fazer as ofensas
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:
Policiais civis do Rio de Janeiro fizeram nesta terça-feira uma operação no Estado de São Paulo para investigar as ofensas racistas sofridas pela filha dos atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank. Os agentes cumpriram três mandados de busca e apreensão com o apoio da Polícia Civil de São Paulo, nas cidades de Guarulhos e Itaquaquecetuba.
Sete pessoas foram conduzidas à delegacia para prestar depoimento, entre eles uma adolescente de 14 anos. Segundo a polícia, a jovem confessou ter criado um perfil falso em uma rede social para fazer as ofensas.
A criança de 2 anos foi alvo de racismo logo depois de sua mãe, Giovanna, postar uma foto da menina em uma rede social.
– Minha filha tem algo que esses caras não têm: amor. Em relação ao preconceito, a gente tem que ser intolerante. Eu fiz o que eu tinha que fazer. Agora cabe à polícia. É crime e contra uma criança. O mais importante é que ache e prenda se tiver que prender – escreveu Gagliasso logo depois do episódio, em seu perfil na rede social Facebook.
Médico colombiano é baleado
Um médico colombiano foi baleado nesta manhã durante uma tentativa de assalto em frente ao hospital onde trabalha, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Luiz Alejandro Vargas estava saindo de seu plantão do Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, quando foi abordado por um assaltante.
De acordo com a Polícia Militar, ele reagiu ao assalto e foi baleado no braço. Vargas foi socorrido e levado ao próprio hospital. Onde foi atendido, medicado e já recebeu alta hospitalar. Segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde.
O caso foi registrado na Delegacia de Polícia de Marechal Hermes (30ª), que abriu um inquérito para investigar o roubo. Agentes estão fazendo diligências para identificar e prender o autor do crime.
Lei Seca
A Operação Lei Seca vai intensificar as ações durante as festas de fim de ano. Todo o efetivo que conta com 250 agentes divididos em 16 equipes, será mobilizado. No total, serão realizadas 76 operações nos fins de semana dos festejos do Natal e do Ano Novo. Além da capital e região metropolitana do Rio de Janeiro, a Operação Lei Seca também promoverá ações no interior do Estado.
Nos dias 23, 24 e 25, e 30, 31 de dezembro e 1º de janeiro. Também ocorrerão ações de prevenção onde os cadeirantes da Operação Lei Seca promoverão um trabalho de conscientização. Em pontos importantes da cidade. Para alertar a população e turistas dos perigos de misturar álcool com direção.
– Nossas equipes atuarão nas regiões de maior fluxo de veículos. Para garantir que as pessoas voltem em segurança para suas casas e suas famílias – disse o coordenador da Operação Lei Seca, tenente-coronel Marco Andrade.
Segundo dados do ISP e do Denatran. O Estado do Rio de Janeiro reduziu em 50% a taxa de óbitos por frota (taxa por 100 mil veículos), entre os anos de 2009 e 2015.
Balanço da Operação Lei Seca
A Operação Lei Seca é uma campanha educativa e de fiscalização, de caráter permanente. Lançada em março de 2009, pela Secretaria de Estado. Desde então, até a madrugada do dia 18 deste mês, 2.380.969 motoristas foram abordados. Foi comprovada a alcoolemia em 165.156 pessoas. Neste período também foram multados 457.352 motoristas, 89.140 veículos foram rebocados e 156.276 carteiras de habilitações foram recolhidas.
O sucesso do programa também serviu de inspiração para outros Estados do país e o exterior. Cerca de 20 delegações brasileiras. Entre elas Pernambuco, Acre, Rondônia e Alagoas e duas delegações internacionais, da Venezuela e Espanha, enviaram comitivas ao Rio de Janeiro. A fim de importar o modelo de gestão da Lei Seca Fluminense.