A polícia prendeu na manhã desta terça-feira 15 pessoas acusadas de falsificar documentos para compra e venda de imóveis de pessoas que já morreram, usando certidões públicas forjadas. Seis delas são funcionárias de cartórios. O homem acusado de chefiar o esquema, Antônio Eugênio Martins Bastos, é dono de uma imobiliária. Segundo a polícia, ele é dono de mais de 70 apartamentos e está foragido.
As investigações começaram há seis meses. A corregedoria do Tribunal de Justiça descobriu que para falsificar documentos, a quadrilha tinha uma ajuda fundamental dos funcionários do cartório. As quinze pessoas são acusadas de formação de quadrilha, estilionato entre outros crimes.
Entre os presos está a empregada dométisca de Antônio Eugênio, Maria Helena Pareira, que chegou a ter em seu nome 12 apartamentos na Zona Sul. Na delegacia, ela admitiu que assinava os papéis em branco para seu patrão em troca de dinheiro. Com o documento, Antônio comprava e vendia imóveis de pessoas que já morreram. De acordo com as investigações, ele possui 76 imóveis em seu nome.
Polícia deflagra quadrilha de cartório que falsificava documentos
Terça, 23 de Janeiro de 2007 às 19:14, por: CdB