Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Pizzolato aguarda alvará de soltura liberado por Barroso

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Quinta, 28 de Dezembro de 2017 às 14:07, por: CdB

Pizzolato aguarda o alvará expedido por ordem do ministro Luís Roberto Barroso; do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado entendeu que Pizzolato cumpriu todos os requisitos; objetivos e subjetivos, do artigo 83º do Código Penal.

 

Por Redação - de Brasília

 

Condenado a 12 anos e 7 meses de prisão; além de multa, pelos crimes de corrupção passiva; peculato e lavagem de dinheiro na Ação Penal 470, o processo conhecido como ‘mensalão’; o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato passará agora; a cumprir o restante da pena em liberdade condicional.

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Pizzolato chegou a ser libertado, após um tribunal italiano julgá-lo inocente das acusações

Pizzolato aguarda o alvará expedido por ordem do ministro Luís Roberto Barroso; do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado entendeu que Pizzolato cumpriu todos os requisitos; objetivos e subjetivos, do artigo 83º do Código Penal para a concessão do benefício.

Falta disciplinar

Em maio, também por decisão de Barroso, Pizzolato, que cumpre pena na Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal, progrediu do regime fechado para o semiaberto.

Na decisão, o ministro do STF lembrou que o livramento condicional aos condenados a pena privativa de liberdade igual ou superior a dois anos é possível desde que atendidos os critérios objetivos do cumprimento de mais de um terço da pena. Pizzolato começou a cumprir a pena em regime fechado em 2015, depois que foi extraditado pelo governo italiano, para onde fugiu após ter sido condenado, em 2012, pelo STF.

“O atestado de pena expedido pelo Juízo delegatário desta execução penal dá conta de que o sentenciado implementou o requisito objetivo necessário à concessão do livramento condicional”, disse Barroso em sua decisão. O ministro ressaltou ainda que Pizzolato é réu primário e tem bons antecedentes e não conta contra ele cometimento de falta disciplinar de natureza grave ou notícia de que tenha mau comportamento carcerário.

Medidas necessárias

Ao conceder liberdade condicional ao ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, o ministro do STF lembrou que, em maio, Pizzolato progrediu de regime, no entanto, considerado o inadimplemento da pena de multa, a progressão ficou condicionada ao início do pagamento das prestações.

De acordo com Barroso, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional informou que o débito da multa foi inscrito em dívida ativa da União; “havendo o sentenciado comprovado a adoção das medidas necessárias à formalização do acordo de parcelamento do débito”.

O benefício está condicionado ao cumprimento das condições a serem impostas pelo juiz da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal; em especial à prestação de garantias exigida pela Fazenda Nacional; além da manutenção do regular pagamento das parcelas da multa.

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