Petrobras acredita que Brasil chega à auto-suficiência em três anos

Em 2006, a Petrobras deverá atingir a auto-suficiência na produção de petróleo e até 2010 poderá ser a líder do mercado de energia na América Latina. Esses são os principais planos da empresa para a virada dos seus 50 anos de atividades no país.

Hoje, todas as instalações da Petrobras no país comemoraram a data, cujo ponto alto foi a solenidade no Edifício Sede, no Rio de Janeiro, que reuniu o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva; a primeira dama Mariza Lula da Silva; a ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff e a governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Matheus.

Antes do evento, às 8h30min, o presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, recebeu 13 ex-presidentes da empresa para um café da manhã. Estiveram presentes Francisco Gros (02/01/02 a 03/01/03); José Coutinho Barbosa (08/03/99 a 24/03/99), Joel Mendes Rennó (18/11/92 a 08/03/99); Benedicto Fonseca Moreira (04/05/92 a 18/11/92); Alfeu de Melo Valença (02/04/91 a 21/08/91); Eduardo de Freitas Teixeira (19/10/90 a 27/03/91); Carlos Sant'Anna (19/04/89 a 23/03/90); Orlando Galvão Filho (23/01/89 a 19/04/89); Armando Guedes Coelho (21/06/88 a 23/01/89); Ozires Silva (19/05/86 a 21/06/88); Shigeaki Ueki (26/03/79 a 29/08/84); Waldemar Levy Cardoso (28/03/69 a 30/10/69) e Arthur Duarte Candal Fonseca (27/03/67 a 24/03/69).

Produção recorde

Ao completar 50 anos a Petrobras passa a integrar o seleto grupo das empresas que produzem mais de dois milhões de barris de óleo e gás natural equivalente (BOE) por dia, ao lado de empresas multinacionais que operam há muito mais tempo, algumas centenárias. Desse total, cerca de 1.800.000 barris/dia são produzidos no Brasil e 250.000 barris/dia no exterior. Com a aquisição do controle da Perez Companc - Pecom, segunda empresa de petróleo da Argentina que passou a ser denominada Petrobras Energia, a produção internacional da Petrobras aumentou cerca de 300%.

Em função de sua performance financeira e operacional, onde se destaca o aumento anual da produção de petróleo, na faixa de 11% nos últimos cinco anos - muito acima da média das empresas no setor, que tem sido de 1% ao ano - a Petrobras é, hoje, a 12º companhia de petróleo do mundo.

Além de ser reconhecida como a empresa líder do desenvolvimento de tecnologia para exploração e produção em águas profundas, a Petrobras também desenvolve tecnologia de ponta para a produção de gasolinas de alto desempenho. A qualidade da gasolina produzida pela Petrobras foi testada e reconhecida por sua presença na vitrine privilegiada do automobilismo mundial: O GP de Fórmula 1.

Desde 1998, a Petrobras participa da F-1 oferecendo gasolina à equipe Williams. A gasolina Podium, hoje disponível nos postos BR, está sendo produzida a partir das formulações utilizadas para o combustível das competições automobilísticas.

Prêmios internacionais

A posição de destaque da Petrobras no cenário tecnológico mundial tem sido reconhecida por diversos organismos internacionais. Por duas vezes a empresa foi premiada - a última em 2001 - pela Offshore Technology Conference, o mais importante evento do setor em todo o mundo, prêmio que equivale ao Oscar da indústria do petróleo. O segundo poço produtor em águas mais profundas do mundo - 1.874 metros - fica no Brasil, foi descoberto e está sendo operado pela Petrobras.

Esta experiência mundialmente comprovada da Petrobras em águas profundas e ultraprofundas, batendo vários recordes de perfuração e produção, tem sido fundamental para o posicionamento do Brasil como uma das mais importantes frentes da indústria do petróleo hoje: cerca de 40 empresas internacionais já estão instaladas no País, a maior parte delas atuando em parceria com a Petrobras, confiantes na capacidade da Empresa.

A companhia produz 1.880.000 barris/dia de petróleo e gás em barris equivalentes, somente dos campos brasileiros que, somados aos volumes extraídos no exterio