Um pesquisador norte-americano em busca da cidade perdida de Atlântida descobriu indícios de estruturas feitas por seres humanos submersas no mar entre o Chipre e a Síria, disse um integrante de sua equipe no sábado.
Robert Sarmast, que está convencido de que a lendária cidade está em algum lugar nas profundezas do mar ao redor de Chipre, dará detalhes de suas descobertas no domingo.
"Algo foi descoberto, que indicaria de forma segura que há estruturas feitas pelo homem em algum lugar entre o Chipre e a Síria", disse um porta-voz da missão à Reuters.
O mistério de Atlântida -- se a cidade realmente existiu e como desapareceu -- inflamou a imaginação de exploradores por décadas. Muitos acreditam que a antiga civilização foi destruída por uma grande inundação, um cataclisma que muitas culturas antigas acreditavam ter ocorrido por volta de 9.000 a.C. A mitologia grega diz que Atlântida foi uma poderosa nação cujos moradores eram tão corruptos e gananciosos que Zeus decidiu destruí-la.
Teorias divergem sobre a localização de Atlântida. Ela teria existido em algum lugar do Oceano Atlântico, na ilha grega de Santorini ou mesmo no mar do sul da China.
A teoria de Sarmast é a de que Chipre é o pico da Atlântida, com o resto da cidade a cerca de 1,6 Km abaixo do nível do mar.
Sua expedição estava a 110 Km da costa leste de Chipre, em direção à Síria.