Com a proliferação de fotógrafos de plantão a partir do acesso às máquinas digitais, pouco se vê máquinas analógicas - aquelas de filme - no mercado ou nas mãos dos usuários. A popularização do acesso à revelação digital abriu espaço para o fotolivro. Esta é mais um tendência mundial trazida para o Brasil há cerca de um ano, o produto agora começa a alcançar o mercado, combinando a tecnologia e a qualidade das impressões digitais com o resgate de antigos costumes.
O fotolivro é um livro com a mesma qualidade dos de fotografia profissionais, mas feito com as imagens de cada pessoa, de forma personalizada. Segundo Marcos Perlman, presidente e fundandor da DigiPix, empresa pioneira do ramo no país, o fotolivro "é, na fotografia digital, a primeira grande novidade no que diz respeito a ver as fotos fora da tela do computador".
- Conseguimos imprimir em offset com baixa tiragem, oferecendo personalização com a mesma qualidade de um livro de livraria -, disse.
Em casa, o usuário pode enviar suas fotos para um profissional, ou ele mesmo diagramar e personalizar seu próprio fotolivro. De acordo com um relatório da Photo Marketing Association, as impressões de fotos digitais aumentaram 61% no último ano, sendo que os pedidos feitos online cresceram 150%. A pesquisa traz dados dos Estados Unidos, onde o fotolivro já tem um mercado consolidado.
O carro-chefe, que é um livro maior e com melhor acabamento, sai por cerca de R$100,00, em formato A4, com 20 páginas (com capacidade para 80 fotos). Há dois modos de ter um fotolivro personalizado: o usuário pode diagramar seu livro com um software gratuito fornecido pela DigiPix, e apenas mandar para a impressão e montagem, ou contratar alguém especializado para fazer a produção.
Na era digital, fotolivro resgata hábito de fazer álbuns
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Quarta, 03 de Janeiro de 2007 às 15:57, por: CdB