O Ministério Público Estadual entrou na terça-feira na Justiça com ação civil por improbidade administrativa contra o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci (PT). O MPE pediu ainda liminar para seqüestrar os bens do deputado federal eleito. A acusação lista 12 supostas irregularidades em sua gestão como prefeito de Ribeirão Preto, em 2002.
Para os promotores a prefeitura chegou "a situação de extrema dificuldade financeira" por causa "dos desmandos praticados". Os promotores sustentam que Palocci deixou a prefeitura com R$ 10 milhões em caixa e havia dívidas de curto prazo de R$ 40 milhões. Afirmam ainda que a prefeitura direcionou licitação para compra de 22 veículos.
A ação não trata do esquema de fraude em contratos de lixo e do mensalinho denunciado pelo ex-assessor Rogério Buratti. O caso, que levou à queda de Palocci no governo, deve ser remetido para o Supremo Tribunal Federal (STF), pois Palocci elegeu-se deputado federal e tem direito a foro privilegiado.
Os advogados de Palocci afirmam, no entanto, que todas as contas do ex-ministro enquanto prefeito de Ribeirão Preto foram aprovadas pela câmara dos vereadores da cidade.
Ministério Público pede bloqueio de bens de Palocci
Quarta, 31 de Janeiro de 2007 às 13:29, por: CdB