Rio de Janeiro, 26 de Dezembro de 2025

Micro e pequenas empresas usaram mais de R$ 9 bi do FAT em 2006

Os micro e pequenos empreendimentos foram os que mais se beneficiaram dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) no ano passado. Dos R$ 25,025 bilhões liberados, "quase R$ 9,7 bilhões foram movimentados em 2,6 milhões de contratos". (Leia Mais)

Sábado, 10 de Fevereiro de 2007 às 09:20, por: CdB

Os micro e pequenos empreendimentos foram os que mais se beneficiaram dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) no ano passado.

Dos R$ 25,025 bilhões liberados, segundo o secretário de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho e Emprego, Remígio Todeschini, "quase R$ 9,7 bilhões foram movimentados em 2,6 milhões de contratos".

O valor médio da maioria dessas operações, acrescentou, não ultrapassou R$ 4 mil. Ele informou ainda que além de contribuírem para a geração de empregos por micro e pequenas empresas urbanas, os investimentos do Fundo serviram para estimular a produção rural de famílias inscritas no Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf).

Os recursos também foram destinados para os setores de infra-estrutura (R$ 5.496.434.137,00), construção civil (R$ 247.433.745,00), exportação (R$ 1.738.647.004,00), inovação e difusão tecnológica (R$ 333.317.739,00), política industrial (3.609.926.172,00). E para programas do governo como o FAT Giro Rural e o FAT Integrar Centro-Oeste (3.942.278.435,00).

Todeschini explicou as funções do FAT: "Primeiro, o desenvolvimento econômico, com linhas de crédito voltadas à produção em grandes setores, de pequenos, médios e micro empresários. Outra parte dos recursos é para dar assistência ao desempregado, fortalecendo o sistema público de emprego, a fim de recolocar com qualidade o trabalhador no mercado". 

De acordo com o secretário, somente para a construção civil foram assinados, no ano passado, 114.820 contratos: "Com isso, quase 115 mil pessoas puderam construir suas casas - contrataram pedreiros, ajudantes, enfim, houve um estímulo à indústria da construção civil".

Todeschini destacou ainda os investimentos feitos na construção ou conclusão de pequenas hidrelétricas e nos programas voltados para a melhoria da qualidade de vida nos grandes centros urbanos. "Entre outras coisas, esses programas têm facilitado a ampliação dos corredores de transporte coletivo, o que beneficia o trabalhador", disse.

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