Rio de Janeiro, 27 de Dezembro de 2025

Mercosul suspende Venezuela do bloco

O Mercosul decidiu suspender indefinitivamente a Venezuela do bloco, formado também por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai

Sábado, 05 de Agosto de 2017 às 10:24, por: CdB

Em comunicado, o Mercosul diz que a Venezuela violou a ordem constitucional e que a suspensão seguirá até que os presos políticos sejam libertados

Por Redação, com Reuters e ABr - de São Paulo/Caracas:

O Mercosul decidiu suspender indefinitivamente a Venezuela do bloco, formado também por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, e fez um apelo para que o país inicie uma transição política imediata.

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O Mercosul decidiu suspender indefinitivamente a Venezuela do bloco, formado também por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai

Em comunicado, o Mercosul diz que a Venezuela violou a ordem constitucional e que a suspensão seguirá até que os presos políticos sejam libertados. Também a Assembleia Constituinte dissolvida e a democracia restaurada no país.

– É uma sanção grave de natureza política – enfatizou o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira. A partir da medida, os países membros do bloco esperam isolar o governo de Nicolás Maduro; considerado não democrático pelo Mercosul. “É um elemento a mais que nós estamos colocando para que a Venezuela possa. Mediante a luta do seu povo, ter o direito de voltar a participar do Mercosul”. Acrescentou o chanceler brasileiro em entrevista coletiva após a reunião.

A suspensão se soma a outra, chamada de natureza jurídica, feita no final do ano passado devido ao não cumprimento; por parte da Venezuela de acordos e tratados firmados no momento de adesão ao Mercosul. Essa decisão foi tomada com base na Convenção de Viena.

Assembleia Constituinte

O tribunal superior da Venezuela determinou processar a procuradora-geral, Luisa Ortega Díaz. Informou o presidente do Poder Judiciário em uma carta à Assembleia Nacional Constituinte; que iniciou sua primeira sessão neste sábado.

Os 545 membros da assembleia, com poderes especiais sobre outras instituições do Estado; aprovaram por unanimidade a remoção de Ortega de seu cargo. Num movimento que críticos dizem ser uma afronta à democracia.

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