Rio de Janeiro, 22 de Março de 2025

Juíza diz que submarino poderia estar em 'missão confidencial'

A juíza argentina Marta Yáñez, que investiga o desaparecimento do ARA San Juan, declarou, que o submarino poderia estar em uma "missão de caráter confidencial"

Sábado, 25 de Novembro de 2017 às 09:54, por: CdB

Outro ponto que terá que ser investigado é a condição em que o San Juan iniciou a missão, o que "precisa ser informado pela Marinha"

Por Redação, com EFE - de Buenos Aires:

A juíza argentina Marta Yáñez, que investiga o desaparecimento do ARA San Juan, declarou, que o submarino poderia estar em uma "missão de caráter confidencial" quando desapareceu na semana passada. A informação é da Agência EFE.

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Sobre o pedido para receber as novidades da operação de busca, a juíza explicou: "Não pretendo que a cada três horas me digam 'não há nada'

Há dois dias, ela afirmou que o que o submarino estava fazendo no momento do desaparecimento era "segredo do Estado". Depois, comentou sua declaração, afirmando que "soou muito feio", pois estava comentando que a Marinha; que tem o dever de resguardar a segurança do mar territorial argentino, "pode ter uma missão de caráter confidencial".

Em entrevista à rádio local La Red, a chefe do Tribunal Federal de Caleta Olivia, na província de Chubut (Patagônia), justificou essa teoria.  Segundo ela, não está se falando "sobre um particular que estava pescando; ou um chinês que está pescando dentro da área exclusiva do mar territorial argentino".

Perguntada se a explosão detectada no submarino poderia corresponder a um ataque, uma hipótese já rejeitada pela Marinha argentina; Marta Yáñez sustentou que "não descarta nada", pois está começando a investigação. "Trata-se de "um submarino que pode estar na zona de culminação da plataforma continental (área marítima que legalmente pertence ao país)".

Ela disse que quer resolver o assunto e que já "está pedindo" informações sobre a atividade; que o submarino desempenhava quando desapareceu.

Acrescentou que pode assegurar que, quando emitiu seus últimos sinais; o submarino estava em águas jurisdicionais argentinas.

Investigação

Outro ponto que terá que ser investigado é a condição em que o San Juan iniciou a missão; o que "precisa ser informado pela Marinha".

– Eu não quero deixar de ser lógica, acho que a Marinha é a ultima interessada em deixar navegar um submarino que não esteja em condições; acredito na boa fé. Eu não posso pensar em fantasmas, mentiras, enganos e esconderijos – afirmou.

Sobre o pedido para receber as novidades da operação de busca, a juíza explicou: "Não pretendo que a cada três horas me digam 'não há nada'. Mas imediatamente que registrem algo, me façam um relatório de tudo que for encontrado no lugar; aproveitando a tecnologia que temos".

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