Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Jogos Olímpicos de Tóquio terão reconhecimento facial para segurança

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Quinta, 28 de Dezembro de 2017 às 12:48, por: CdB

O objetivo é evitar roubos de cartões de identificação de pessoas autorizadas a frequentar áreas restritas ao público. Por conta disso, os espectadores

Por Redação, com ANSA - de Tóquio:

Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, estão estudando a possibilidade de implantar um sistema de reconhecimento facial para reforçar a segurança da competição, informou o site Japan Times.   

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Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, estão estudando a possibilidade de implantar um sistema de reconhecimento facial

Segundo a publicação, a ideia é escanear o rosto de todos que estiverem trabalhando nas Olimpíadas. A medida não inclui apenas a equipe de organização, mas também atletas e profissionais da imprensa.   

A expectativa dos organizadores do evento é que sejam escaneados entre 300 mil e 400 mil rostos.   

O objetivo é evitar roubos de cartões de identificação de pessoas autorizadas a frequentar áreas restritas ao público. Por conta disso, os espectadores não vão precisar realizar o processo de reconhecimento facial.   

As pessoas que entrarem em locais restritos vão ter seus rostos verificados pelas câmeras. Caso alguém não cadastrado tente entrar em local proibido, um alerta será emitido para a equipe de segurança da competição.   

Os Jogos Olímpicos de Tóquio vão ocorrer entre os dias 24 de julho e 9 de agosto, enquanto os Jogos Paralímpicos estão programados para acontecer entre os dias 25 de agosto e 6 de setembro.

Veto a comitê paralímpico da Rússia

O Comitê Paralímpico Internacional (CPI) disse no dia 20 deste mês que manteve a suspensão do Comitê Paralímpico da Rússia, mas que ainda não tomou a decisão final sobre sua participação nos Jogos de Inverno de 2018 na Coreia do Sul.

Em um comunicado, o CPI disse também ter mantido uma medida temporária para; que atletas russos compitam como neutros em eventos eliminatórios de quatro esportes: esqui alpino, biatlo, esqui cross-country e snowboard.

Em janeiro se decidirá se os atletas russos poderão competir na Olimpíada de Pyeongchang.

O CPI impôs um veto generalizado à Rússia na Paralimpíada do Rio de Janeiro no ano passado devido às revelações de uma cultura de doping sistemático no país; uma postura mais rígida do que a do Comitê Olímpico Internacional (COI); que preferiu não banir os russos da Rio 2016.

CPI

– Embora o Conselho de Governo do CPI continue impressionado com o nível de cooperação; e com o progresso feito até agora pelo RPC (Comitê Paralímpico da Rússia), está unido em sua decisão de manter a suspensão; já que os critérios de reintegração ainda não foram plenamente cumpridos – disse o novo presidente da entidade, Andrew Parsons, nesta quarta-feira.

Recentemente o CPI emitiu um veto à participação russa nos Jogos de Pyeongchang; que acontecem entre 9 e 25 de fevereiro. Mas permitirá que atletas “inocentes” atuem como neutros.

A Paralimpíada de Inverno começa no dia 8 de março. 

Jogos

O Comitê Olímpico Russo (COR) concordou de forma unânime em apoiar atletas russos que escolherem competir nos Jogos de Inverno do próximo ano na Coreia do Sul.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) baniu a Rússia, na última semana, de participar dos Jogos que acontecerão em Pyeongchang em fevereiro, pelo que descreveu como “manipulação sistemática sem precedentes” do sistema antidoping. O órgão, entretanto, deixou a porta aberta para que atletas do país compitam como neutros caso não tenham histórico de doping.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse na última semana que a Rússia não iria impedir que seus atletas competissem, rejeitando pedidos de alguns por um boicote aos Jogos, e uma autoridade do COR disse na segunda-feira que a maior parte dos atletas do país ainda queria comparecer ao evento.

O comitê russo

O comitê russo se encontrou nesta terça-feira para definir sua posição sobre os Jogos de Pyeongchang; em reunião que contou com a presença de figuras do esporte como o time nacional masculino de hockey; patinadores, e os presidentes das federações de esportes de inverno.

Anunciando a decisão, o presidente do COR, Alexander Zhukov, disse: “Todos os participantes tiveram a mesma opinião; nossos esportistas precisam ir à Coreia, precisam competir, alcançar a vitória pela glória da Rússia; pela glória da nossa pátria”.

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