Os agricultores Jean Jackson Borges e José Orlando de Jesus Santos foram liberados depois de permanecerem como reféns durante 12 dias em uma aldeia de índios karitianas, no interior de Rondônia. Os índios exigiam dinheiro, além da demarcação de terras e fiscalização do território para libertar os agricultores.
Representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) de Brasília negociaram a libertação dos reféns e prometeram atender às reivindicações. Porém, a Funai alegou que não tinha amparo legal para realizar o repasse de dinheiro.
Os dois agricultores foram rendidos quando iam de moto de Porto Velho para Buritis. Eles saíram numa motocicleta de Porto Velho no último dia 14, mas se perderam no caminho. Quando pediram informações, foram cercados pelos índios e impedidos de seguir viagem.