Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Hillary sofre pressão para vencer prévias em Oregon e Kentucky

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Terça, 17 de Maio de 2016 às 07:23, por: CdB

A presença insistente de Bernie Sanders na corrida, mesmo sendo muito improvável que ele supere Hillary e conquiste a indicação democrata

  Por Redação, com agências internacionais - de Washington:   A pré-candidata presidencial democrata Hillary Clinton está sob pressão para se sair bem nas prévias dos Estados norte-americanos de Oregon e Kentucky nesta terça-feira para que possa voltar suas atenções à eleição geral e aos ataques crescentes que vem sofrendo do provável candidato presidencial republicano Donald Trump.
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A pré-candidata presidencial democrata Hillary Clinton
A presença insistente de Bernie Sanders na corrida, mesmo sendo muito improvável que ele supere Hillary e conquiste a indicação democrata, está causando preocupação em aliados da ex-primeira-dama, que temem que Sanders atrapalhe a resposta de Hillary a Trump e a prejudique mais adiante. Mas muitos apoiadores de Sanders são indiferentes a quaisquer efeitos negativos que o senador de Vermont possa ter na disputa, argumentando que Trump é um candidato tão limitado que Hillary irá despachá-lo facilmente se for sua adversária na votação de 8 de novembro. – De qualquer maneira, teremos um presidente democrata – disse Alisha Liedtke, de 28 anos, apoiadora de Sanders de Ellensburg, em Washington. Em entrevistas, 14 eleitores que apóiam Sanders disseram que não temem que Trump suceda o presidente dos EUA, Barack Obama, porque não acreditam que o magnata do setor imobiliário possa vencer a eleição. Eles dizem que Sanders deveria continuar lutando até a Convenção Nacional Democrata em julho para empurrar Hillary para a esquerda e questionar seus laços com Wall Street e seu apoio a acordos de livre comércio. Os aliados de Hillary se abstiveram de insistir para que Sanders desista da corrida. Quaisquer gestos de sua campanha para tentar aniquilar o autodenominado socialista democrático podem revoltar eleitores democratas e sair pela culatra. Hillary, portando, deve se dedicar às primárias de Kentucky e Oregon, onde os analistas preveem que ela terá dificuldades para vencer. A disputa democrata não deve terminar antes que Califórnia, Nova Jersey e vários outros Estados votem no dia 7 de junho.

Trump

O pré-candidato republicano à Casa Branca Donald Trump afirmou, em entrevista transmitida na segunda-feira, ser pouco provável que ele tenha uma boa relação com o primeiro-ministro britânico, David Cameron. A declaração foi dada após o premiê dizer que a proposta de Trump de banir temporariamente a entrada de muçulmanos nos EUA é "estúpida, divisiva e equivocada". No Parlamento britânico, Cameron criticou o pré-candidato norte-americano por suas ideias radicais para deter o extremismo nos Estados Unidos. O primeiro-ministro sugeriu que o magnata de Nova York, que já praticamente garantiu a nomeação como candidato do Partido Republicando à presidência, seria mal recebido no Reino Unido. – Parece que não teremos uma relação muito boa. Quem sabe? – disse Trump na entrevista, gravada nos EUA e transmitida no Reino Unido pela emissora ITV, no progama Good Morning Britain. – Em primeiro lugar, não sou estúpido (...) Em segundo lugar, não acredito que eu seja uma pessoa divisiva. Sou um unificador, ao contrário do nosso atual presidente – rebateu Trump, fazendo referência a Barack Obama.

"Relação especial"

Cameron se recusou a se retratar após os comentários sobre as propostas de Trump em relação a muçulmanos. No entanto, o porta-voz do premiê, Dan York-smith, disse a repórteres que o líder britânico está "comprometido em manter a relação especial" com os EUA, independentemente de quem vencer as eleições presidenciais. Os EUA são os aliados mais próximos do Reino Unido. Empresas norte-americanas representam os maiores investimentos diretos no Reino Unido, e a chamada "relação especial" com Washington tem sido a base da diplomacia britânica desde a Segunda Guerra Mundial. Na entrevista transmitida nesta segunda-feira, Trump também descreve o novo prefeito de Londres, Sadiq Khan, como "rude" por chamá-lo de ignorante. O pré-candidato disse que irá se lembrar da reação hostil do prefeito, que é muçulmano, à ideia de que seria aberta uma exceção a Khan no contexto do banimento temporário de muçulmanos nos EUA. Quando lembrado de que Khan o chamou de ignorante, Trump disse: "Vamos fazer um teste de QI." O gabinete do prefeito londrino recusou a proposta, afirmando que "ignorância não é o mesmo que falta de inteligência".  
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