Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Governo autoriza envio de Forças Armadas para reforçar segurança no RN

Arquivado em:
Sexta, 29 de Dezembro de 2017 às 11:42, por: CdB

Nas próximas 48 horas, mais 1.5 mil militares serão deslocados de diversas unidades de Estados próximos. A atuação militar será coordenada pelo Comando Conjunto das Forças Armadas

Por Redação, com ABr - de Brasília:

Pelo menos 2 mil militares das Forças Armadas vão reforçar a segurança no Rio Grande do Norte, onde policiais militares e civis estão desde o último dia 19 com parte das atividades paralisadas, em protesto contra o atraso no pagamento de salários e do décimo terceiro.

forca_nacional.jpg
Pelo menos 2 mil militares das Forças Armadas vão reforçar a segurança no Rio Grande do Norte

Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, o governo federal decidiu atender ao pedido feito pelo governador Robinson Faria; depois que equipes dos ministérios da Defesa, da Justiça e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) avaliaram a situação da segurança pública estadual.

– Dada a permanência do impasse quanto à questão salarial; a recusa dos policiais de voltarem às suas atividades normais e (ao fato de) que; embora não tenhamos até aqui uma explosão da violência, esta vinha crescendo gradualmente; concluímos ser necessário deslocar tropas para o Estado a fim de garantir a lei e a ordem – explicou Jungmann a jornalistas.

Até o fim do dia desta sexta-feira, 500 homens do Exército, da Marinha e Aeronáutica já deverão estar atuando no patrulhamento ostensivo na região metropolitana de Natal e de Mossoró; as duas cidades mais populosas do Estado. Nas próximas 48 horas, mais 1.5 mil militares serão deslocados de diversas unidades de Estados próximos. A atuação militar será coordenada pelo Comando Conjunto das Forças Armadas.

Efetivo

Se necessário, o efetivo inicial será reforçado a atuará em outras localidades. Os militares das Forças Armadas reforçarão a presença federal no Estado; onde 220 agentes da Força Nacional de Segurança Pública já atuam desde o ano passado: além dos 120 agentes que já estavam apoiando os órgãos policiais estaduais; no último dia 21 o governo federal autorizou o envio de mais 70 agentes para patrulhar as ruas da capital, Natal. No dia anterior, foi autorizado o envio de mais 30 agentes da Força Nacional para suprir a ausência dos policiais potiguares.

De acordo com o ministro, o governo federal já assegurou a disposição de reforçar o efetivo inicial; que atuará ao lado dos 220 agentes da Força Nacional de Segurança Pública já enviados ao Estado. Cerca de 120 agentes da força especial já estavam dando apoio aos órgãos policiais e de perícia potiguares desde o ano passado. No último dia 21, em função da paralisação dos policiais militares; bombeiros e civis, o governo federal autorizou o envio de mais 70 policiais para patrulhar as ruas da capital, Natal. Na quinta-feira, foi autorizado o envio de mais 30 agentes da Força Nacional.

Segurunça

Para o ministro da Defesa, a situação de “anormalidade” em um período em; que o estado recebe muitos turistas demonstra a necessidade de que seja discutida a ação de policiais civis e militares.

– Está na hora de termos clareza se as forças policiais podem ou não fazer greve. Pela lei, não podem. Mas, na prática, o fazem, colocando a sociedade em uma situação de vulnerabilidade e medo. Entendemos a situação de quem fica sem salário; as vicissitudes e que há uma corresponsabilidade dos Estados. Mas lei é lei e deve ser cumprida – comentou Jungmann, que viaja neste sábado para Natal, onde passará o réveillon, para acompanhar de perto a operação.

– Dentro da lei, vamos ser implacáveis na repressão de delitos e da criminalidade – acrescentou o ministro, conclamando os policiais potiguares a retomarem suas atividades. “Faço um apelo para que, apesar de todas as dificuldades, retornem. Mais dia menos dia, esta situação aflitiva será resolvida.”

Tags:
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo