Rio de Janeiro, 21 de Março de 2025

Fórmula 1 está na corda bamba nos EUA, diz presidente da Ferrari

Marchionne reconheceu que há uma grande oportunidade para a Fórmula 1 nos Estados Unidos. Mas a categoria, disse, anda na corda bamba.

Domingo, 03 de Dezembro de 2017 às 16:20, por: CdB

Marchionne, que também é presidente-executivo da Fiat Chrysler, reconheceu que há uma grande oportunidade de conquistar novas audiências para a Fórmula 1 nos Estados Unidos. Mas a categoria, disse, anda na corda bamba.

 

Por Redação, com Ansa - de Milão, Itália

 

A Fórmula 1 está na corda bamba em um momento em que os novos donos da categoria, a Liberty Media, buscam expandi-la na América do Norte, alertou o chairman da Ferrari, Sergio Marchionne.

formula1-alfa-romeo.jpg
Apesar de sinais de crise na Fórmula 1, a Alfa Romeu investe na categoria

Marchionne, que também é presidente-executivo da Fiat Chrysler, reconheceu que há uma grande oportunidade de conquistar novas audiências nos Estados Unidos; mas disse que a herança da categoria precisa ser respeitada.

A Liberty, sediada nos Estados Unidos e que assumiu a F1 em janeiro, planeja acrescentar ao menos mais uma corrida na América do Norte ao calendário após 2018 e quer incrementar o show durante os fins de semana de Grandes Prêmios.

— Acho que é justo dizer que (o chairman da F1) Chase (Carey) e eu concordamos que precisamos de espaço nos Estados Unidos — disse Marchionne. Ele falou a repórteres, na véspera; durante uma apresentação da nova parceria da Alfa Romeo com a equipe suíça Sauber.

Corda bamba

Carey também participou do evento.

— Acho que há uma oportunidade aqui, se fizermos as coisas certas, para tornar este um esporte relevante no ambiente norte-americano. E se fizermos isso, o esporte se beneficiará, tremendamente. Mas eu faço uma grande ressalva sobre isso... Precisamos ser cuidadosos para que esse desejo de nos tornarmos atrativos ao público norte-americano não acabe afugentando o DNA de um esporte que tem algumas origens nobres — ponderou Marchionne.

Marchionne, que tem dupla cidadania italiana e canadense, disse que a dignidade da categoria tem de ser respeitada.

— Acho que temos que preservá-la, temos que modernizá-la de forma que os norte-americanos a considerem relevante. E essa é a trilha complicada pela qual eu acho que eu e Chase temos que caminhar... Acho que caminhamos sobre uma corda bamba aqui — concluiu.

Tags:
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo