Rio de Janeiro, 27 de Dezembro de 2025

Forças Armadas atuarão no Rio até o final de 2018, diz ministro

As Forças Armadas reforçarão a segurança pública no Rio de Janeiro até dezembro de 2018. A informação foi reiterada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann

Quarta, 09 de Agosto de 2017 às 10:59, por: CdB

As ações do Plano Nacional de Segurança no Rio de Janeiro foram autorizadas pelo governo federal após decreto do presidente de facto Michel Temer

Por Redação, com ABr - do Rio de Jnaeiro:

As Forças Armadas reforçarão a segurança pública no Rio de Janeiro até dezembro de 2018. A informação foi reiterada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, após reunião com 10 deputados da bancada federal Fluminense e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim.

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Forças Armadas atuarão no Rio até o final de 2018

As ações do Plano Nacional de Segurança no Rio de Janeiro foram autorizadas pelo governo federal após decreto do presidente de facto Michel Temer determinando a aplicação de Garantia da Lei e da Ordem.

A medida, oficialmente, refere-se ao período de 28 de julho a 31 de dezembro de 2017; por causa do ano fiscal. “É importante passar para a população do Rio de Janeiro que o governo federal está presente e vai continuar presente até o último dia de 2018. Em segundo lugar, deixar bem claro para a bandidagem que não existe santuário. Não vamos permitir que nenhum local onde a inteligência nos oriente que a gente não possa realizar uma operação ou várias operações”. Disse o ministro.

Jungmann anunciou ainda que, na próxima terça-feira, outra reunião sobre o tema será realizada com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O objetivo do encontro é discutir uma agenda legislativa voltada especificamente para as questões de segurança pública. Segundo o ministro, Marinha e Aeronáutica também apresentarão medidas para inibir a entrada de drogas e armas no estado do Rio de Janeiro.

Tropas militares

Para o deputado federal Hugo Leal (PSB-RJ), as ações das Forças Armadas durante os Jogos Olímpicos de 2016; garantem que as tropas militares tenham atuação mais efetiva atualmente. “Hoje, ficou mais uma vez a demonstração de que os resultados vão começar a aparecer a partir dessa integração das forças (federais e estaduais). Resultados vão aparecer de forma paulatina. O que tinha acontecido na Olimpíada, em 2016; volta agora com uma força ainda maior. Já com conhecimento prévio de informações adquiridas naquele período para agora podermos efetivar ações de inteligência”, ressaltou.

O Plano Nacional de Segurança no Rio de Janeiro emprega 8,5 mil militares das Forças Armadas, 620 integrantes da Força Nacional de Segurança e 1.120 da Polícia Rodoviária Federal. Sendo que 380 vieram de outros Estados. As operações com o emprego das Forças Armadas são feitas a qualquer momento e não há rotina; nem de horários, nem de locais. De acordo com Jungmann, as operações de inteligência, integradas e de surpresa continuarão a ser adotadas. Até o momento, não há previsão para aumento do efetivo.

Plano

No início da noite de terça-feira; o governo federal informou que vai enviar ao Congresso Nacional um pacote de mudanças legislativas para apoiar as ações Plano Nacional de Segurança Pública.

A intenção é alterar, por exemplo, a Lei de Execuções Penais, para impor penas mais graves para alguns crimes. Como o porte ilegal de armas. Atualmente, quem é pego portando um fuzil; por exemplo, tem a mesma pena aplicada a quem transporta um revólver.

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