As forças do governo sírio conseguiram retomar o controle sobre vastas áreas da estrada estratégica entre as cidades de Damasco e Homs
Por Redação, com Sputnik Brasil - de Beirute:O exército da Síria avançou nesta quinta-feira aproximando-se do ponto de passagem na província localizada no sudoeste do país, perto da fronteira com a Jordânia, segundo divulgou a agência noticiosa iraniana Fars.
Mais cedo na semana em curso, as tropas governamentais sírias atacaram os jihadistas nos arredores das cidades de al-Shaykh Maskin e Ataman, localizadas na mesma província.
Além disso, as forças do governo sírio conseguiram retomar o controle sobre vastas áreas da estrada estratégica entre as cidades de Damasco e Homs, no centro da Síria.
Dezenas de militantes terroristas foram declarados mortos e muitos, feridos no âmbito dos combates que estavam sendo realizados. No entanto, surgiam informações comentando que as Forças Armadas da Síria tinham detectado e destruído um túnel usado pelos terroristas do EI na área.
Ainda mais, o exército da Síria com ajuda de grupos da defesa aliados consegui retomar controle sobre áreas-chave na parte ocidental do país, na província de Lataquia, matando também muitos terroristas.
Lembramos que a ajuda do ar é prestada pelas Forças Aéreas russas, que estão sendo realizando ao pedido oficial de Bashar Assad a operação contra terroristas na Síria. O início à operação foi dado em 30 de setembro e os êxitos dela já foram admitidos pelos vários políticos e especialistas de todo o mundo.
Em particular, a ofensiva do exército no norte rural Latakia foi ajudado por uma série de ataques aéreos da Força Aérea russa, que também alvejaram terroristas em cidades de Aleppo, Idlib, Hama e Homs.
Uma coalizão internacional liderada pelos EUA também está participando do combate antiterrorista na Síria, mesmo sem obter mandato correspondente das autoridades sírias. A Rússia e a coalizão trocam várias informações, principalmente dados sobre voos de combate. O comando da coalizão insiste que os aviões russos bombardeiam instalações da assim chamada "oposição moderada" síria, além dos terroristas; Moscou refuta tais acusações.