Chefe do Pentágono, James Mattis e representantes do Qatar assinaram o respectivo contrato nesta quinta-feira. O canal de TV Bloomberg confirmou a notícia e disse que tratava da venda de 36 caças F-15, de última geração.
Por Redação, com Reuters - de Washington
Mesmo diante da crítica e das sanções internacionais, o emirado árabe do Qatar celebrou um acordo com os norte-americanos de compra de caças F-15. O valor da operação supera os US$ 12 bilhões. Doha foi expressamente citada no discurso do presidente dos EUA, Donald Trump. Referia-se ao suposto apoio do Estado árabe a grupos extremistas.
Segundo fontes da agência inglesa de notícias Reuters, citando o Ministério da Defesa qatari, durante encontro, o chefe do Pentágono, James Mattis, e representantes qataris assinaram o respectivo contrato nesta quinta-feira. O canal de TV Bloomberg confirmou a notícia e disse que tratava da venda de 36 caças.
‘Terrorismo’
Em novembro de 2016 foi revelado que o Departamento de Estado dos EUA aprovou a venda ao Qatar de 72 caças de 4ª geração F-15QA. A venda atinge o valor total de US$ 21,1 bilhões. Na sexta-feira passada, porém, Trump acusou o Qatar de financiar o terrorismo. E afirmou que chegou a hora de por fim a esta prática. O fato não impediu que o acordo militar se consolidasse.
No início deste mês, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e o Egito romperam as relações diplomáticas com Doha e suspenderam todos os tipos de comunicação com o Qatar, acusando-o de apoiar o terrorismo e intervir nos assuntos internos dos países.
Já depois, a Mauritânia, as Maldivas e o Maurício também anunciaram a ruptura dos laços diplomáticos com o governo qatarense.
A Jordânia e o Djibuti, por sua vez, baixaram o nível das suas missões diplomáticas no Qatar. Enquanto isso, o Senegal, o Níger e o Chade retiraram seus embaixadores.