Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Estado Islâmico: Reino Unido aumenta gastos militares

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Domingo, 19 de Julho de 2015 às 08:41, por: CdB
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O Reino Unido participa regularmente em bombardeios contra o grupo radical terrorista Estado Islâmico no Iraque
  O primeiro-ministro britânico, David Cameron, declarou neste domingo que gostaria de fazer mais para ajudar os EUA a destruir o grupo terrorista Estado Islâmico na Síria, enquanto o novo orçamento do Reino Unido reduz as despesas do Estado com os jovens.
 O Reino Unido participa regularmente em bombardeios contra o grupo radical terrorista Estado Islâmico no Iraque. No entanto, Cameron não conseguiu obter a aprovação parlamentar para ações militares contra as forças do presidente sírio, Bashar Assad, em 2013, e agora pede mais uma vez que os legisladores se pronunciem sobre a possível participação da Grã-Bretanha nos ataques aéreos contra EI na Síria, realizadas pela coalizão liderada pelos EUA.
- Eu quero que o Reino Unido faça mais, eu tenho sempre que ter o meu Parlamento comigo - disse Cameron à rede norte-americana NBC. Fontes do governo divulgaram à agência inglesa de notícias Reuters que o premiê provavelmente esperará até setembro, quando o Partido Trabalhista irá eleger o novo líder, e só nessa altura porá em votação a possível participação do Reino Unido nos bombardeios na Síria. Nesta segunda-feira o primeiro-ministro britânico deverá realizar um discurso sobre o tema daquilo que o Reino Unido precisa fazer para confrontar a ideologia do extremismo através da promoção de tais valores britânicos como a democracia, a liberdade e o primado do direito. Enquanto na teoria tudo parece certo, na realidade, nos últimos cinco anos as perspectivas dos jovens no Reino Unido pioraram em 10%, quando à disponibilidade de habitação, educação, saúde, e pagamento de impostos. Tais dados foram divulgados pelo jornal britânico Guardian, que cita o relatório da Fundação Intergeracional. Londres pretende continuar aumentando o orçamento militar, que até 2020 é previsto atingir 47,7 bilhões de libras, bem como pagar 2% do PIB à OTAN para fins da defesa. A declaração respetiva foi feita pelo ministro das Finanças britânico, George Osborne, na última segunda-feira no pano de fundo duma redução significativa nos gastos sociais. Mais do que isso, as operações da coalizão internacional contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) continuam sendo pouco eficazes. Desde o verão passado, quando os EUA anunciaram a campanha contra o EI, apesar dos inúmeros ataques aéreos da coalizão e dos US$ 2,7 bilhões já gastos, o grupo terrorista dominou grandes áreas da Síria e do Iraque. O chanceler russo, Sergei Lavrov, tem repetidamente dito que a Rússia continuará a apoiar plenamente a proposta de criar a coalizão de formato universal para continuar o combate ao terrorismo. Cabe mencionar que a Suprema Corte da Rússia classifica oficialmente o grupo Estado Islâmico como organização terrorista.  
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