Estado Islâmico: ataque deixa mortos e feridos no Egito
Militantes do Estado Islâmico realizaram um ataque coordenado em diversos postos militares na província egípcia do Sinai do Norte, nesta quarta-feira, no qual 50 pessoas foram mortas, no maior ataque até agora na localidade, de acordo com fontes da segurança.
O Exército disse que cinco postos foram atacados por cerca de 70 militantes
Militantes do Estado Islâmico realizaram um ataque coordenado em diversos postos militares na província egípcia do Sinai do Norte, nesta quarta-feira, no qual 50 pessoas foram mortas, no maior ataque até agora na localidade, de acordo com fontes da segurança.
Jatos militares egípcios F-16 e helicópteros Apache bombardearam a região na península do Sinai, área estratégica localizada entre Israel, a Faixa de Gaza e o Canal de Suez.
Foi o segundo ataque de destaque nesta semana no Egito. Na segunda-feira, o procurador-geral foi morto em um atentado com um carro-bomba no Cairo.
O braço egípcio do Estado Islâmico, a Província de Sinai, reivindicou responsabilidade pelos ataques em uma publicação no Twitter.
O Exército disse que cinco postos foram atacados por cerca de 70 militantes e que soldados destruíram três caminhonetes com armas antiaéreas.
A identidade dos mortos não estava imediatamente clara. Fontes da segurança informaram que pelo menos 36 pessoas, incluindo soldados, policiais e civis foram mortos, assim como 38 militantes.
Operação antiterrorismo
Dez pessoas suspeitas de apoiar o Estado Islâmico, incluindo italianos, albaneses e um canadense, foram presas nesta quarta-feira em uma operação na Itália e Albânia, de acordo com a polícia italiana.
Os 10 foram detidos em três cidades italianas e um local não divulgado na Albânia, de acordo com uma nota da polícia, acrescentando que alguns eram suspeitos de ajudar militantes islâmicos italianos a chegar à Síria para lutar pelo Estado Islâmico.
Foram detidos quatro italianos, cinco albaneses e um canadense. Eles são suspeitos de violar as leis antiterrorismo italianas, incluindo uma que proíbe viagens organizadas para apoiar grupos terroristas estrangeiros.
A investigação começou após a polícia descobrir que uma mulher italiana que se converteu ao islamismo foi para a Síria com o marido para se juntar ao Estado Islâmico. Investigações e prisões foram realizadas nas cidades de Milão e Bérgamo e na cidade Toscana de Grosseto, onde foram presos os albaneses.
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