Rio de Janeiro, 28 de Dezembro de 2025

EI assume autoria de ataque contra mesquita xiita no Afeganistão

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) assumiu nesta quarta-feira a autoria de um ataque suicida cometido ontem contra uma mesquita da minoria xiita da cidade

Quarta, 02 de Agosto de 2017 às 09:26, por: CdB

A explosão ocorreu por volta de 20h em uma mesquita pertencente à comunidade xiita, quando dezenas de pessoas estavam rezando

Por Redação, com EFE - do Cairo/Istambul:

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) assumiu nesta quarta-feira a autoria de um ataque suicida cometido ontem contra uma mesquita da minoria xiita da cidade da Herat, no Oeste do Afeganistão, que causou, segundo a organização, 50 mortes. A informação é da Agência EFE.

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Estado Islâmico assume autoria de ataque contra mesquita xiita no Afeganistão

Em um comunicado divulgado pela rede de mensagens Telegram, e cuja autenticidade não pôde ser verificada. O grupo terrorista assegurou que dois suicidas, identificados como Omair Asemk e Tayeb al Jarasani, atacaram ontem à noite os "apóstatas e politeístas" na área de Bakr Abad, na cidade da Herat.

Nesse ataque, ainda de acordo com o grupo, os jihadistas assassinaram 50 pessoas e deixaram outras 80 feridas.

No entanto, o porta-voz da Direção de Saúde Pública da província da Herat, Rafiq Shirzai. Disse no dia anterior à Agência EFE que 29 pessoas morreram e 63 feridos foram transferidos a vários hospitais.

Os dois autores do atentado usavam coletes com explosivos, metralhadoras e granadas de mão. Detalhou o grupo no texto.

A explosão ocorreu por volta de 20h (horário local, 12h30 de Brasília) em uma mesquita pertencente à comunidade xiita, quando dezenas de pessoas estavam rezando.

Os atentados contra esta minoria religiosa são comuns no país asiático.

Turquia proíbe protestos em Ancara

As autoridades da província de Ancara, na Turquia, anunciaram nesta quarta-feira que estão proibidos qualquer tipo de protesto, greve, reunião ou celebração durante o mês de agosto na capital. Com a justificativa de que estas concentrações aumentam o perigo de atentados terroristas. As informações são da Agência EFE.

Em um comunicado emitido nesta quarta, o escritório do governador provincial menciona a detenção de Nuriye Gülmen e Semih Özakça, dois professores turcos que estão em greve de fome há mais de 140 dias em protesto contra um decreto que provocou sua demissão.

O governo os relaciona com a organização de extrema-esquerda Partido-frente Revolucionária de Libertação Popular (DHKP-c, sigla em turco). E argumenta que a proibição dos protestos em espaços públicos evita demonstrações de apoio a este grupo.

Por outro lado, o governo indicou que as manifestações "atrapalham os cidadãos e a ordem pública" e facilitam a ação de grupos terroristas como o Estado Islâmico.

Esta norma está sendo imposta com base no estado de emergência decretado no país após a tentativa fracassada de golpe de Estado no ano passado.

Sob o estado de emergência. As autoridades podem emitir decretos com força de lei, suspender liberdades e direitos fundamentais, impor obrigações financeiras e trabalhistas aos cidadãos. Também conferir poderes especiais aos funcionários. Sem que estas decisões possam ser contestadas na Justiça.

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