A taxa de desemprego da região metropolitana de São Paulo caiu, entre julho e agosto, de 16,7% para 16% da População Economicamente Ativa (PEA). Já o rendimento médio subiu 5,1% em julho. A redução do desemprego, segundo as entidades, foi causada pelo aumento da ocupação, segundo a pesquisa da Fundação Seade-Dieese, divulgada nesta terça-feira. Em agosto, 67 mil vagas foram criadas e quatro mil pessoas deixaram o mercado de trabalho. O contingente de desempregados caiu de 1,680 milhão de pessoas para 1,609 milhão entre julho e agosto. Na região, há outros 8,4 milhões de ocupados.
A área de serviços gerou 45 mil vagas e o chamado "outros setores", que inclui construção civil e serviços domésticos, criou 33 mil postos. Já a indústria e o comércio apresentaram estabilidade. Nos três primeiros meses deste ano, o mercado seguiu uma curva comum para o período, com alta no desemprego, que passou de 15,7% em janeiro para 16,3% em fevereiro e para 16,9% em março. Em abril, o índice ficou estável em 16,9% porque, de acordo com o Dieese, o número de pessoas que passou a procurar emprego foi bem inferior ao do mesmo mês em anos anteriores.
Em maio, a estabilidade em 17% também foi motivada pela queda na procura e, em junho, a taxa caiu para 16,8%, o que não foi comemorado porque o efeito também foi provocado pela queda na procura. em julho, a taxa ficou estável em 16,7%.
Renda média
A renda média do trabalhador ocupado subiu 5,1% em julho sobre junho, passando de R$ 1.066 para R$ 1.119. Os dados de renda têm um mês de defasagem em relação aos do emprego. Este é o terceiro mês no ano em que a renda do trabalhador não registra queda. As constantes quedas vinham preocupando os técnicos do Seade/Dieese.