Rio de Janeiro, 29 de Dezembro de 2025

Delegado quer levar viúva do ganhador da Mega-Sena ao local do crime

Segunda, 26 de Fevereiro de 2007 às 19:27, por: CdB

A Polícia Civil fez nesta segunda-feira a reconstituição do assassinato do ganhador da Mega-Sena, Renné Senna, 54 anos. O delegado Roberto Cardoso, titular da Delegacia de Homicídios (DH), disse que levará a viúva do milionário, a ex-cabeleireira Adriana Almeida, 29 anos, ao local do crime para refazer todo o seu trajeto neste dia. Adriana é suspeita de planejar a morte do marido.

- Existem elementos que nos conduzem a isso -, declarou o delegado.
Cardoso contou que Adriana telefonou para o ex-PM Anderson Silva de Souza - ex-segurança do ganhador da Mega-Sena e acusado de executar o ex-patrão - mesmo depois que ele foi demitido no fim de agosto. Souza é suspeito também de elaborar um plano de seqüestro da filha da ex-cabeleireira.

O delegado pediu nesta segunda-feira a prorrogação, por mais um mês, da prisão da viúva e de mais quatro pessoas acusadas de participar do crime: os três ex-seguranças do milionário - o sargento da PM Ronaldo Amaral de Oliveira (o China), Ednei Gonçalves Pereira, e o ex-PM Anderson Silva de Souza - além da mulher de Souza, a professora de Educação Física, Janaína Oliveira.
 
A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que Pereira dirigia a moto e Souza, que estaria na garupa, seria o autor dos disparos que mataram o ganhador da Mega-Sena. O ex-PM teria rendido Senna, que estava em seu quadriciclo em frente ao bar, o revistado e o executado com quatro tiros.

O delegado determinou nesta segunda-feira que uma equipe acompanhasse o segurança que estava com a viúva, identificado apenas como Alexandre, no dia do crime e percorresse os lugares onde ela esteve. Cerca de 15 policiais estiveram na casa do milionário e foram até o Bar do Penco, cuja distância é de seis quilômetros.

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