Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Coreia do Sul e EUA realizam exercícios aéreos

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Segunda, 04 de Dezembro de 2017 às 10:43, por: CdB

China e Rússia haviam proposto que EUA e Coreia do Sul desistissem de grandes exercícios militares em troca da suspensão dos programas de armas da Coreia do Norte

Por Redação, com Reuters - de Pequim/Seul:

Os Estados Unidos e a Coreia do Sul realizaram exercícios aéreos conjuntos de larga escala nesta segunda-feira, um gesto que, segundo a Coreia do Norte, deixará a Península Coreana “à beira da guerra nuclear” e que ignorou pedidos de cancelamento feitos por Rússia e China.

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Os Estados Unidos e a Coreia do Sul realizaram exercícios aéreos conjuntos de larga escala

As manobras acontecem uma semana depois de Pyongyang dizer que testou seu míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) mais avançado e capaz de alcançar os EUA, parte de um programa de armas que vem desenvolvendo em desafio a sanções e críticas internacionais.

O ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, disse ser “lamentável”; que todas as partes não tenham “aproveitado a janela de oportunidade” apresentada por dois meses de calma relativa antes do lançamento norte-coreano mais recente.

China e Rússia haviam proposto que EUA e Coreia do Sul desistissem de grandes exercícios militares em troca da suspensão dos programas de armas da Coreia do Norte. Pequim classifica a ideia formalmente como proposta de “suspensão dupla”.

Os exercícios anuais EUA-Coreia do Sul, batizados de Ás Vigilante, transcorrerão até sexta-feira; e seis caças antirradar F-22 Raptor estarão entre as mais de 230 aeronaves participantes.

No domingo o norte-coreano Comitê de Reunificação Pacífica do País chamou o presidente norte-americano, Donald Trump; de “insano” e disse que as manobras “levarão a situação já crítica na Península Coreana à beira da guerra nuclear”.

Caças F-35 também se envolverão nos exercícios, que incluirão o maior número de caças de quinta geração; que já participaram do evento, segundo um porta-voz da Força Aérea dos EUA baseado na Coreia do Sul.

Instalações militares

Cerca de 12 mil efetivos, inclusive dos Fuzileiros Navais e da Marinha; se juntarão às tropas sul-coreanas. As aeronaves participantes partirão de oito instalações militares dos EUA e da Coreia do Sul.

Reportagens da mídia sul-coreana disseram que bombardeiros B-1B Lancer podem se unir aos exercícios nesta semana. Mas o porta-voz da Força Aérea norte-americana não as confirmou.

Na semana passada Trump disse que sanções adicionais de peso serão impostas a Pyongyang em reação a seu teste de ICBM. No início deste mês o presidente inclui o regime em uma lista de patrocinadores estatais do terrorismo, uma designação; que permite a seu país impor mais punições.

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