Rio de Janeiro, 21 de Março de 2025

Chefe da FIA diz que nova regra de três motores da F1 veio para ficar

A entidade organizadora do campeonato de Fórmula 1 não vê um recuo no endurecimento das regras de motores, que o chefe da Red Bull

Segunda, 27 de Novembro de 2017 às 11:16, por: CdB

A redução foi acertada quando os motores híbridos V6 turbo de 1,6 litro foram adotados em 2014 com ênfase no controle de custos e na eficiência energética

Por Redação, com Reuters e EFE - de Abu Dhabi:

A entidade organizadora do campeonato de Fórmula 1 não vê um recuo no endurecimento das regras de motores, que o chefe da Red Bull, Christian Horner, classificou como “insanas”.

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A redução foi acertada quando os motores híbridos V6 turbo de 1,6 litro foram adotados em 2014
O Grande Prêmio de Abu Dhabi de domingo encerrou uma temporada repleta de penalidades de grid de largada relacionadas a motores; e algumas equipes vêm questionando o sentido de diminuir de quatro; para três o número de motores disponíveis para cada piloto.       

Também haverá 21 corridas em 2018, uma a mais do que este ano.

Mas o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, disse que as escuderias só têm a si mesmas para culpar.

– Não é algo novo, foi decidido anos atrás – disse o francês aos repórteres.

– Para mudar, para decidir ‘agora vamos voltar para quatro motores’; precisamos de unanimidade. E não temos uma unanimidade, por isso temos três motores – explicou.

A redução foi acertada quando os motores híbridos V6 turbo de 1,6 litro foram adotados em 2014; com ênfase no controle de custos e na eficiência energética.

Cada um deles tem seis elementos individuais, e o uso de peças além do limite permitido implica em penalidades pesadas.

A situação chegou a níveis farsescos depois do GP italiano de setembro; quando Lewis Hamilton, da Mercedes, que conquistou a pole position; foi o único piloto a largar da posição para a qual se classificou.

Valtteri Bottas vence GP de Abu Dhabi

O finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, venceu no domingo o Grande Prêmio de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, a 20ª e última prova do Mundial de Fórmula 1, também marcada pela despedida de Felipe Massa da categoria, que no ano que vem não terá pilotos brasileiros.

Bottas, que tentava conseguir o vice-campeonato da temporada, fez sua parte ao ganhar a prova no circuito de Yas Marina. Mas não conseguiu superar na classificação geral Sebastian Vettel, da Ferrari; que terminou em terceiro, para ultrapassá-lo, tinha que torcer par o alemão chegar no máximo em nono.

Companheiro de Bottas na Mercedes, o inglês Lewis Hamilton; que no mês passado, na Cidade do México, tinha garantido seu quarto título mundial; terminou a corrida em segundo.

Massa, que fez sua última prova na Fórmula 1, terminou com um honroso 10º lugar, garantindo um ponto para a Williams; cujo outro piloto, Lance Stroll, ficou em 18º. O brasileiro terminou o campeonato também na 10ª posição, com 43 pontos, três a mais que o canadense, que fechou seu primeiro ano na categoria na 11ª.

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