Rio de Janeiro, 28 de Dezembro de 2025

Chanceler: Venezuela é soberana para decidir sobre sua Constituição

Jorge Rodríguez, chefe de campanha da Assembleia Nacional Constituinte venezuelana, afirmou no domingo que o “mundo deve respeitar o resultado

Segunda, 31 de Julho de 2017 às 09:07, por: CdB

O chanceler venezuelano, Samuel Moncada, falou sobre o mesmo tema após votar no pleito para a Constituinte. Moncada indicou que “os venezuelanos decidem seus assuntos

Por Redação, com Opera Mundi - de São Paulo:

Jorge Rodríguez, chefe de campanha da Assembleia Nacional Constituinte venezuelana, afirmou no domingo que o “mundo deve respeitar o resultado de hoje”, em referência ao pleito para escolher os deputados que irão reescrever a Constituição da Venezuela.

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Mundo deve respeitar resultado de votação, diz chefe de campanha da Constituinte venezuelana

– O mundo deve respeitar o resultado, que é um canto de paz e de amor à pátria – disse em conferência para a imprensa sobre o andamento do dia de votação. “Depois desse evento o mundo tem que aprender a respeitar a dignidade e a integridade desse povo”. Disse Rodríguez.

– Demonstramos ao mundo que a Venezuela ama a democracia, quer votos e não balas, quer resolver seus problemas e não quer que os resolvam Trump, Santos ou Temer – acrescentou, em referência aos presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, da Colômbia, Juan Manuel Santos, e do Brasil, Michel Temer. Eles disseram que não reconhecem a ANC convocada por Nicolás Maduro, presidente da Venezuela.

Samuel Moncada

O chanceler venezuelano, Samuel Moncada, falou sobre o mesmo tema após votar no pleito para a Constituinte. Moncada indicou que “os venezuelanos decidem seus assuntos em eleições e sem tutela”. 

Para ele, após a votação começa “a fase da batalha para que o mundo entenda que a Venezuela é livre. O povo vai se autogovernar com uma assembleia constituinte que tem poder extraordinários. Também vai mudar as coisas, porque mudanças são necessárias”, disse à imprensa.

O chanceler também disse acreditar que os países que têm se manifestado contra o governo Maduro vão continuar “sua campanha internacional contra a Venezuela” após a eleição da Constituinte.

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