Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Casos de chikungunya caem 32% neste ano

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Terça, 26 de Dezembro de 2017 às 10:15, por: CdB

Neste ano, foram confirmados laboratorialmente 152 óbitos ocasionados pela doença. Em todo o ano passado, foram 213 mortes confirmadas

Por Redação, com ACS - de Brasília:

Os casos de chikungunya tiveram redução de 32,1% nos onze primeiros meses de 2017 se comparados ao mesmo período de 2016, aponta levantamento do Ministério da Saúde.

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Foram registrados 184.525 casos prováveis de febre chikungunya pelo País até novembro deste ano

Até meados de novembro, foram registrados 184.525 casos prováveis de febre chikungunya em todo o país, o que representa uma taxa de incidência de 89,5 casos para cada 100 mil habitantes. No mesmo período do ano passado, foram registrados 272.805 casos. A taxa de incidência no mesmo período de 2016 foi de 132,4 casos/100 mil/hab.

Neste ano, foram confirmados laboratorialmente 152 óbitos ocasionados pela doença. Em todo o ano passado, foram 213 mortes confirmadas.

Transmissão

A picada de fêmeas dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus infectadas pelo vírus CHIKV transmite a doença chikungunya. Também é possível a transmissão da mãe para o bebê no momento do parto e por transfusão sanguínea.

Há diferentes testes para a confirmação da doença. Os três mais utilizados são: sorologia, PCR em tempo real (RT‐PCR) e isolamento viral. Todos estão disponíveis em laboratórios de referência da rede pública.

Sintomas

A doença persiste por até dez dias após o surgimento das manifestações clínicas. Entre os sintomas está febre, de início repentino, acima de 38,5 graus, além de dores intensas nas articulações de pés e mãos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele.

“Tem mais de um ano e até hoje ainda dá um cansaço, as articulações ainda doem”, relata Luan Pereira, agente administrativo de Poço das Trincheiras (AL). Depois da picada do mosquito, os sintomas começam a ser notados entre dois e dez dias. Porém, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas.

Podem ser mais graves as manifestações em crianças recém-nascidas de mães que tenham o vírus.

Tratamento

O Ministério da Saúde recomenda que rapidamente se busque a unidade de saúde mais próxima, já que a automedicação pode mascarar sintomas, além de dificultar o diagnóstico e agravar o quadro.

Como não há tratamento específico, o acompanhamento é geralmente feito com hidratação e repouso. Em até dez dias, os pacientes concluem a recuperação.

Prevenção

Assim como nos casos de dengue e zika, é fundamental eliminar os locais de criadouro dos mosquitos Aedes aegypti. O professor Luciano Alencastro, que ainda busca se recuperar, alerta: “É uma doença muito debilitante. Não deixe o mosquito se espalhar, ele pode tirar tua vida”.

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