Um dia depois do resultado do primeiro turno das eleições os presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) deram breve entrevista ao "Jornal Nacional" da Rede Globo e falaram mais uma vez sobre as estratégias que serão usadas no segundo turno. O candidato tucano falou em "campanha propositiva" enquanto Lula acredita em "debate profundo sobre a questão ética"
Para o presidente e candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil é um país que "está dando certo, um Brasil que está crescendo, gerando emprego, um Brasil que as pessoas estão comendo mais, de um Brasil que as pessoas estão ganhando mais e fazer o debate, eu diria, para politizar a sociedade. Eu, inclusive, quero fazer um debate profundo sobre a questão ética no país, para que a gente possa inclusive fazer comparação nessa questão".
Com relação aos feitos do governo, Lula destaca os "19,23% das pessoas da miséria e colocamos as pessoas no âmbito da cidadania, esse é um feito extraordinário e nós, certamente, vamos fazer muito mais".
Geraldo Alkmin mostrou confiança e falou sobre empregabilidade, saúde e educação. "Nós podemos mais sob o ponto de vista do crescimento. Entendo que esse é o grande desafio de toda a nossa população. É emprego, emprego. Infelizmente, quase metade dos nossos jovens estão desempregados". "Melhorar os serviços públicos, a saúde pública de qualidade, especialmente para os idosos; a educação de qualidade, a questão da ciência, da tecnologia, qualidade da educação; a segurança pública e concentrar os esforços nas grande cidades e na polícia de fronteira".
Além das reformas, Alckmin reforça a idéa de ter um "time novo", já que "o Lula já teve a sua oportunidade e nós não podemos perder esse bom momento da economia mundial" e ataca a questão da ética na política. "Mensagem de confiança e o aspecto ético. Não há nenhum país que vá para frente com esta praga da corrupção e é possível sim fazer política com honradez, política com eficiência e política com crescimento".