Criado em dezembro de 2007, o grupamento tem sua base localizada no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, e conta com 10 cães
Por Redação, com ACS - do Rio de Janeiro:
Eles buscam materiais ilícitos, ajudam nas transferências e movimentações das unidades prisionais, contribuem para a ordem do sistema penitenciário e são os melhores amigos do homem. Essa é a tropa de elite que integra o Grupamento de Operações com Cães (GOC), da Secretaria de Administração Penitenciária.
Criado em dezembro de 2007, o grupamento tem sua base localizada no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. Conta com 10 cães, que são treinados no canil por 15 inspetores de segurança e administração penitenciária especializados na área. No espaço destinado ao grupamento, há boxes, sala de veterinária e centro de treinamento.
Os animais recebem acompanhamento diário, contam com alimentação especial e têm carga horária de trabalho. Eles são treinados com recompensas e estímulos positivos, que podem ser um afago, petiscos, elogios ou brinquedos, geralmente bolinha ou mordente.
Normalmente, esses cães podem começar a trabalhar entre 1 e 2 anos, dependendo de cada animal. O tempo máximo de atuação, de acordo a resolução da secretaria, é de seis anos.
Segundo o secretário de Administração Penitenciária, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, essa atividade é essencial para a pasta.
– Eles fazem parte da segurança do sistema penitenciário. Contamos com eles para o progresso da atuação da nossa secretaria – afirmou o secretário.
Exercícios
Diariamente, os cães realizam exercícios de intervenção e contenção em unidades prisionais, ataque e apoio em escoltas de transferências de presos. Os animais também participam de treinamento de busca e recaptura na mata, além de aprenderem técnicas de faro para encontrar materiais ilícitos como celular, drogas, chips, entre outros.
Um dos destaques do grupamento é o cão de detecção da raça American Starforshire, Machida, de seis anos. O animal é especializado em detecção de aparelhos de celular e entorpecentes. Além disso, foi o pioneiro na busca de chip de celulares no Estado.
– Estamos sempre prontos para atuar. É um trabalho importante, pois o cão pode fazer o serviço de até cinco homens – disse a chefe do Grupamento de Operações com Cães, Lucia Pimentel.