Rio de Janeiro, 27 de Dezembro de 2025

Cães auxiliam na proteção das unidades prisionais do Rio

Eles buscam materiais ilícitos, ajudam nas transferências e movimentações das unidades prisionais, contribuem para a ordem do sistema penitenciário

Sexta, 11 de Agosto de 2017 às 12:28, por: CdB

Criado em dezembro de 2007, o grupamento tem sua base localizada no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, e conta com 10 cães

Por Redação, com ACS - do Rio de Janeiro:

Eles buscam materiais ilícitos, ajudam nas transferências e movimentações das unidades prisionais, contribuem para a ordem do sistema penitenciário e são os melhores amigos do homem. Essa é a tropa de elite que integra o Grupamento de Operações com Cães (GOC), da Secretaria de Administração Penitenciária.

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Grupamento tem animais treinados para escoltas e vigilância

Criado em dezembro de 2007, o grupamento tem sua base localizada no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. Conta com 10 cães, que são treinados no canil por 15 inspetores de segurança e administração penitenciária especializados na área. No espaço destinado ao grupamento, há boxes, sala de veterinária e centro de treinamento.

Os animais recebem acompanhamento diário, contam com alimentação especial e têm carga horária de trabalho. Eles são treinados com recompensas e estímulos positivos, que podem ser um afago, petiscos, elogios ou brinquedos, geralmente bolinha ou mordente.

Normalmente, esses cães podem começar a trabalhar entre 1 e 2 anos, dependendo de cada animal. O tempo máximo de atuação, de acordo a resolução da secretaria, é de seis anos.

Segundo o secretário de Administração Penitenciária, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, essa atividade é essencial para a pasta.

– Eles fazem parte da segurança do sistema penitenciário. Contamos com eles para o progresso da atuação da nossa secretaria – afirmou o secretário.

Exercícios

Diariamente, os cães realizam exercícios de intervenção e contenção em unidades prisionais, ataque e apoio em escoltas de transferências de presos. Os animais também participam de treinamento de busca e recaptura na mata, além de aprenderem técnicas de faro para encontrar materiais ilícitos como celular, drogas, chips, entre outros.

Um dos destaques do grupamento é o cão de detecção da raça American Starforshire, Machida, de seis anos. O animal é especializado em detecção de aparelhos de celular e entorpecentes. Além disso, foi o pioneiro na busca de chip de celulares no Estado.

– Estamos sempre prontos para atuar. É um trabalho importante, pois o cão pode fazer o serviço de até cinco homens – disse a chefe do Grupamento de Operações com Cães, Lucia Pimentel.

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