Rio de Janeiro, 20 de Março de 2025

Bombeiro que roubou viatura nega plano de ataque ao Congresso

O segundo-sargento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal Fabrício Marcos de Araújo, perseguido na Esplanada dos Ministérios

Terça, 05 de Dezembro de 2017 às 08:12, por: CdB

Em nota, a defesa do bombeiro destacou que, em 23 anos de carreira, Araújo "não tem qualquer fato que desabone sua conduta social ou funcional"

Por Redação, com ABr - de Brasília:

O segundo-sargento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal Fabrício Marcos de Araújo, perseguido na Esplanada dos Ministérios após furtar um caminhão da corporação, na madrugada do último domingo, disse não se recordar do ocorrido e negou ter planejado atingir o prédio do Congresso.

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Bombeiro que roubou viatura no DF pode pegar até 20 anos de prisão

Em nota, a defesa do bombeiro destacou que, em 23 anos de carreira, Araújo "não tem qualquer fato que desabone sua conduta social ou funcional"; e que ele solicita tratamento psicológico imediato.  "Também é pai e marido. Não tem nenhum posicionamento religioso ou político radical. Fabrício é apenas mais um membro integrante da segurança pública que, como tantos outros, internalizou o peso do exercício da profissão sem o devido suporte psicológico", escreveu o advogado Rodrigo Veiga de Oliveira.

Segundo o comunicado, o sofrimento psíquico do bombeiro teria sido intensificado; com o suicídio de um colega de profissão no final de semana anterior ao episódio protagonizado por Araújo. Em sua última missão, o colega foi acionado para socorrer a mãe de um terceiro companheiro, que acabou morrendo.

Motivo

O advogado informou que Araújo se encontra "perplexo com a situação e surpreso com o ocorrido" e apreensivo com a multiplicação de boatos; como o rumor de que o motivo para a ação seria o suicídio do filho do bombeiro.

– Não é natural ao ser humano presenciar acidentes e mortes quase que diariamente. Não é natural ao ser humano internalizar todo o estresse decorrente da extenuante função na segurança pública – complementou a defesa.

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