Rio de Janeiro, 21 de Março de 2025

Bombardeios de aviões de guerra deixam mortos na Síria

Pelo menos nove pessoas morreram nesta segunda-feira em bombardeios de aviões de guerra não identificados em diferentes áreas de Ghouta Oriental

Segunda, 27 de Novembro de 2017 às 13:07, por: CdB

O Observatório lembrou que no domingo pelo menos 25 pessoas morreram em decorrência de bombardeios e disparos da artilharia governamental contra Madira, Mesraba e Duma

Por Redação, com EFE - de Beirute:

Pelo menos nove pessoas morreram nesta segunda-feira em bombardeios de aviões de guerra não identificados em diferentes áreas de Ghouta Oriental, o principal bastião opositor dos arredores de Damasco, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

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Pelo menos nove pessoas morreram nesta segunda-feira em bombardeios de aviões de guerra não identificados

Entre os mortos, seis perderam a vida na cidade de Madira; um em Mesraba e outro em Arbin; segundo a fonte, que não descartou que o número de mortos possa aumentar; uma vez que há pelo menos 32 feridos, alguns em estado grave.

O Observatório lembrou que no domingo pelo menos 25 pessoas morreram em decorrência de bombardeios e disparos da artilharia governamental contra Madira, Mesraba e Duma.

Essas áreas estão controladas pelas facções islamitas do Exército do Islã e da Legião da Misericórdia.

Esta escalada da violência em Ghouta Oriental acontece antes do começo nesta terça-feira em Genebra da oitava rodada de negociações; entre uma delegação do governo sírio e outra da oposição, promovidas pela ONU.

No entanto, a equipe negociadora do Executivo de Damasco adiou sua viagem à cidade suíça em protesto; pelas decisões adotadas pelos opositores na semana passada em um encontro que tiveram em Riad; onde exigiram a saída do presidente, Bashar al Assad, ao início da etapa transitória à democracia.

Confrontos entre polícia e islamitas

Cerca de 150 pessoas ficaram feridas no sábado, durante operação das forças de segurança para dispersar um protesto de islamitas que; há 18 dias, bloqueia uma das principais entradas de Islamabad, capital do Paquistão.

A polícia local confirmou, em comunicado, que 100 membros das forças de segurança ficaram feridos na operação. Fontes do Hospital Instituto de Ciências Medicas do Paquistão disseram à Agência EFE que receberam 46 civis feridos.

– Os manifestantes usaram gás lacrimogêneo de qualidade superior e granadas. Como resultado, mais de 100 membros das agências de segurança ficaram feridos com gravidade – disse a polícia; além de acrescentar que pelo menos três viaturas foram queimadas.

Pelo menos 144 manifestantes foram detidos na operação, que começou no início da manhã e durou várias horas; com duros confrontos entre 5,5 mil agentes da polícia e de duas forças especiais; e cerca de 1,5 mil seguidores do clérigo Khadim Hussain Rizvi, do partido Tehreek-e-Labbaik Pakistan.

– Para proteger vidas humanas, as agências de segurança suspenderam as operações por enquanto – diz a nota.

Também houve protestos em outras cidades, como em Lahore, onde manifestantes foram às ruas contra a operação policial em Islamabad.

A Autoridade Reguladora de Imprensa do Paquistão (Pemra, na sigla em inglês) proibiu a transmissão ao vivo de imagens do protesto, e várias emissoras foram tiradas do ar por fazê-lo.

Manifestantes

Além disso, redes sociais como o Facebook e o Twitter deixaram de funcionar no país asiático, embora não tenha havido anúncio oficial a respeito do bloqueio.

Os manifestantes acamparam, em 7 de novembro, na principal estrada que liga Islamabad à cidade de Rawalpindi, para pedir a renúncia do ministro da Justiça, Zahid Hamid, o que provocou grandes engarrafamentos e o fechamento de alguns colégios na capital.

Protesto

Rizvi e seus seguidores começaram o protesto devido ao fato de, em 2 de outubro, o Parlamento ter aprovado uma reforma da lei eleitoral. Foi trocada uma parte do juramento de posse de cargos públicos de “eu acredito” para “eu juro” que “Maomé é o último profeta do islã”.

Três dias depois, o Parlamento restabeleceu o artigo na forma original. O ministro tentou se aproximar dos extremistas, afirmando, em vídeo, que Maomé é o último profeta.

No entanto, os islamitas exigem a renúncia de Hamid e que sejam punidos os responsáveis pela mudança na lei, que consideram um ato de blasfêmia, uma perigosa questão no Paquistão.

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