Os bancários da maior parte do país encerraram na segunda-feira a greve da categoria, que durou 21 dias. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores de Ramo Financeiro (Confraf), 60% das agências estavam paradas desde o dia 6 de outubro. Os trabalhadores dos Estados de Mato Grosso e de Roraima decidiram continuar em greve.
Por Redação, com ABr - de Brasília:
Os bancários da maior parte do país encerraram a greve da categoria, que durou 21 dias. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores de Ramo Financeiro (Confraf), 60% das agências estavam paradas desde o dia 6 de outubro. Os trabalhadores dos Estados de Mato Grosso e de Roraima decidiram continuar em greve.
A maior parte dos bancários, em assembleias na noite de segunda-feira, aceitou o acordo proposto pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que ofereceu reajuste de 10% sobre os salários, a participação nos lucros e resultados (PLR) e o piso da categoria. Com o reajuste de 10 % sobre a PLR, os bancários garantiram que a parcela adicional será de 2,2% do valor do lucro líquido, distribuído linearmente. Também foi proposto um reajuste de 14% para os vales-refeição e alimentação.
Os bancários da maior parte do país encerraram a greve da categoria, que durou 21 dias
De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, com esse índice, em 12 anos, será possível acumular 20,83% de ganho real nos salários e 42,3% nos pisos. Para ela, esta paralisação “foi uma das mais fortes dos últimos anos e a conquista foi consequência da nossa luta e mobilização”.
Os bancos aceitaram abonar parte das horas não cumpridas durante a greve e os funcionários vão trabalhar uma hora a mais até o dia 15 de dezembro.
São Paulo e região
Em São Paulo, os bancários da capital, de Osasco e de 15 municípios da região voltaram ao trabalho nesta terça-feira. Na assembleia, de segunda, os trabalhadores decidiram aceitar a proposta Fenaban. A greve também foi encerrada em 78 cidades de vários Estados, entre as quais, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Curitiba.
A oferta patronal foi apresentada na última sexta-feira, em rodada de negociações em São Paulo. No caso da correção dos vencimentos, houve uma pequena elevação sobre a última proposta, definida em 8,75%, mas que foi rejeitada pelos trabalhadores.
Alguns sindicatos promoveram assembleias nesta terça-feira para decidir sobre o retorno às atividades.
GreveBancários de várias capitais do país decidiram na segunda-feira encerrar uma greve que já durava 21 dias. Em assembleias realizadas nesta segunda-feira, a categoria decidiu aceitar a proposta da Federação Nacional de Bancos (Fenaban) de reajuste de 10% nos salários (com aumento real de 0,11%) e de 14% nos vales-refeição e alimentação (3,75% de ganho real).
Em São Paulo, os bancários da capital, Osasco e 15 municípios da região voltaram ao trabalho nesta terça-feira. A assembleia foi realizada na tarde de segunda e os trabalhadores decidiram aceitar a proposta da Federação Nacional de Bancos (Fenaban).
De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, com esse índice "em 12 anos vamos acumular 20,83% de ganho real nos salários e 42,3% nos pisos". Para ela, esta paralisação “foi uma das mais fortes dos últimos anos e a conquista foi consequência da nossa luta e mobilização”.
Além do aumento salarial, os bancários conseguiram também abonar 53 horas dos dias parados para quem tem jornada de seis horas e 81 horas para quem trabalha oito horas.
A greve também foi encerrada em 78 cidades de vários estados, entre elas, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Campo Grande, Belo Horizonte, Curitiba e Florianópolis; e no Distrito Federal.
Outros sindicatos devem decidir ainda hoje (26) ou amanhã (27) se permanecem ou não em greve. A oferta patronal foi apresentada na sexta-feira (23), em rodada de negociações em São Paulo. No caso da correção dos vencimentos, houve uma pequena elevação sobre a última proposta, definida em 8,75%, mas que foi rejeitada pelos trabalhadores.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), os banqueiros aceitaram abonar 63% das horas dos trabalhadores de 6 horas, de um total de 84 horas, e 72% para os trabalhadores de 8 horas, de um total de 112 horas.
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