Segundo as informações mais recentes, o incêndio começou em Pedrógão Grande, no interior de Portugal, e já deixa 62 vítimas fatais e 54 feridos. O fogo segue descontrolado.
Por Redação, com agências internacionais - de Lisboa
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, já expressou sua profunda preocupação com a situação em Portugal e elogiou "a coragem dos bombeiros”, em uma rede social. Além disso, o político europeu afirmou que o mecanismo de proteção civil da UE já foi ativado e fará questão de ajudar ao país lusitano.
O respectivo mecanismo da União Europeia ajuda a coordenar as ações de 34 países. Participam países-membros da UE, bem como a Macedônia, Islândia, Montenegro, Noruega, Sérvia e Turquia. Todos especializados em desastres naturais.
Incêndio imenso
Os países-membros fornecem recursos que podem ser usados nas situações críticas em outros países. A ativação deste mecanismo ajuda a coordenar a assistência tanto dentro como fora da UE.
Vale destacar que, em agosto do ano passado, o centro do país também evidenciou incêndios florestais violentos. Na mesma região. Idem na cidade do Funchal, que fica na ilha da Madeira. Na época, os bombeiros do Ministério das Emergências da Rússia, equipados com aviões anfíbios Be-200 russos, chegaram ao país para ajudar Portugal a combater a calamidade, recebendo elogios do premiê António Costa.
Os investigadores têm descartado a hipótese de um incêndio criminoso. A área, em si, é muito seca e propensa a combustão natural.
Orações do Papa
No Vaticano, o papa Francisco, que visitou o país no mês passado, mencionou as vítimas em seu discurso semanal:
– Estou perto do povo querido de Portugal, atingido por um fogo devastador que está furioso nas florestas em torno de Pedrogão Grande, causando muitos vítimas e ferimentos. Rezemos em silêncio – concluiu o Papa.