José Wilker deixa um legado ao cinema e à televisão brasileira
Morreu na manhã deste sábado, no Rio de Janeiro, o ator José Wilker, aos 66 anos. Wilker, segundo familiares, morreu de um infarto agudo no coração. Ele estava na casa da sua namorada, Cláudia Montenegro. O artista deixa as filhas Isabel, Mariana
Nascido em Juazeiro do Norte (CE), em 1947, Wilker iniciou sua carreira na comunicação como locutor de rádio no Ceará e se mudou para o Rio de Janeiro aos dezenove anos. Participou de seu primeiro filme em 1965 ao lado de grandes atores e atrizes como Fernanda Montenegro. Fez sucesso também em 1979 com o filme Bye Bye Brasil, Dona Flor e seus dois maridos e, depois, em O Homem da Capa de Preta.
Entre várias novelas na Rede Globo e trabalhos como comentarista de cinema, ele interpretou personagens célebres como o ex-presidente Juscelino Kubitschek na minissérie JK. Foi Jesuíno Mendonça na nova versão da novela Gabriela. No último trabalho de novela, interpretou Herbert em Amor à Vida, exibida na emissora. Também na Globo, comandou a direção da série humorística Sai de Baixo (1996) e as novelas Louco Amor (1983), de Gilberto Braga, e Transas e Caretas (1984), de Lauro César Muniz.
Amante de cinema, tinha aproximadamente quatro mil fitas em casa. Assinou uma coluna semana sobre o tema no Jornal do Brasil e fazia comentários de filmes nos canais de televisão por assinatura. Era também comentarista oficial da transmissão da premiação do Oscar da Rede Globo. Além disso, apresentava o programa Palco & Platéia, transmitido pelo Canal Brasil.
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