Rio de Janeiro, 15 de Junho de 2025

Aterro sanitário de Indaiatuba mantém melhor nota da Região Metropolitana

Quinta, 12 de Abril de 2012 às 11:26, por: CdB
  • Publicação: 12/04/2012 - 17:23h
  • Redatores: Sirlene Virgílio Bueno
  • Release N.º: 760
  • Eliandro Figueira ACS/PMI

    O Aterro Sanitário de Indaiatuba mantém o melhor Índice de Qualidade de Aterro dos Resíduos (IQR) da RMC (Região Metropolitana de Campinas), com a nota 9,8. A informação faz parte do Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares de 2011, da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) divulgado nesta semana. O inventário contém as informações sobre as condições ambientais e sanitárias dos locais de tratamento e disposição final de resíduos domiciliares relativas aos 645 municípios paulistas.

    Americana, Artur Nogueira, Cosmópolis, Hortolândia, Itatiba, Jaguariúna, Nova Odessa, Paulínia, Engenheiro Coelho, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos, Monte Mor, Holambra e Vinhedo, com 9,6. Pedreira teve nota 9,4, Campinas 8,9 e Santa Bárbara d’Oeste, 7,5, o pior IQR da RMC.

    O Índice vai de 0 a 10 e mede as características físicas, a infraestrutura e as condições operacionais dos aterros, entre outros fatores.

    Inventário

    Conforme dados da Cetesb, o Inventário de 2011 mostra que o bom desempenho do Estado de São Paulo obtido nos últimos três anos é praticamente o mesmo. Dos 645 municípios paulistas, 422 estavam operando em condições adequadas no ano passado, o que corresponde a 65,4% do total de municípios do Estado. O número indica um percentual 15 vezes maior do que o observado em 1997, ano em que foi divulgado o primeiro relatório estadual.

    O Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos médio dos sistemas de disposição final de resíduos sólidos domiciliares em operação nos municípios paulistas passou de 4,0 em 1997, para 8,3 em 2011. Na RMC a evolução também não é diferente. Em 1997, 14 cidades eram consideradas inadequadas no tratamento do lixo por apresentarem notas inferiores a 7, sendo que em 2011 todas estão acima dessa nota, ficando a região com a média de 9.45.

    A evolução referente à quantidade de resíduos sólidos dispostos adequadamente passou de 10,9% do total gerado em 1997, para 82,8% em 2011. Outra indicação significativa refere-se ao número de municípios com disposição em condição inadequada. Em 1997, esse número correspondia a 77,8% dos municípios do Estado e, em 2011, corresponde a 3,6% dos municípios.

    A análise dos resultados obtidos permite concluir que no decorrer dos últimos quinze anos, registrou-se um ganho ambiental para os municípios, no que se refere aos locais de tratamento e disposição final de resíduos sólidos domiciliares no Estado de São Paulo.

    Novidade

    O relatório apresenta também as informações preliminares da nova metodologia de avaliação do Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos (IQR), denominado de IQR-Nova Proposta, desenvolvida no âmbito do Projeto Lixo Mínimo. Esta metodologia agrega novos critérios de pontuação e classificação dos locais de destinação, incorporando o conhecimento e experiência adquiridos ao longo dos anos pela Cetesb.

    Em função dos índices apurados, as instalações são enquadradas como inadequadas ou adequadas, e não mais em três intervalos (adequado, controlado e inadequado), conforme o IQR convencional. Este novo índice deverá ser utilizado na composição do Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares relativo ao ano de 2012.

    O inventário está disponível para download no site da Cetesb: www.cetesb.sp.gov.br.

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