Rio de Janeiro, 24 de Março de 2025

Ataque em mesquita no Sinai deixa mortos e feridos

Pelo menos 235 pessoas morreram nesta sexta-feira no ataque terrorista contra uma mesquita sufista no oeste da cidade de Al Arish

Sexta, 24 de Novembro de 2017 às 09:37, por: CdB

Na província do Norte do Sinai opera o braço egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), chamada Wilayat Sina

Por Redação, com EFE - do Cairo:

Pelo menos 235 pessoas morreram nesta sexta-feira no ataque terrorista contra uma mesquita sufista no oeste da cidade de Al Arish, no norte da península do Sinai, no nordeste do Egito, segundo a televisão oficial egípcia. As informações são da Agência EFE.

O balanço anterior, citado pela agência oficial egípcia Mena, dava conta de 115 mortes.

A mesquita de Al Rawdah fica na localidade de Bir Al Abd, a 40 quilómetros de Al Arish, a capital da província do Sinai do Norte.

Os autores dos ataques também dispararam contra os fiéis, que fugiam.

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Pelo menos 54 pessoas morreram e 75 ficaram feridas em um ataque terrorista contra uma mesquita a oeste da cidade de Al Arish

Os terroristas colocaram artefatos explosivos de fabricação caseira ao redor da mesquita e os detonaram na saída dos fiéis da oração de sexta-feira; o dia sagrado para os muçulmanos; segundo a fonte, que acrescentou que as pessoas que conseguiram escapar foram baleadas pelos extremistas.

As ambulâncias chegaram rapidamente ao local, enquanto as forças de segurança egípcias perseguem os agressores, segundo a fonte.

As testemunhas disseram ao jornal oficial egípcio Al Ahram que a mesquita Al Rauda, situada na cidade homônima; na cidade de Bear al Abd, a oeste de Al Arish - capital do Norte do Sinai - pertence à comunidade sufista.

O Ministério de Saúde aumentou o alerta do serviço de ambulâncias e de todos os hospitais da província, segundo a "Mena".

Segurança

O presidente egípcio, Abdul Fatah al Sisi, esteve reunido com a comissão de segurança para investigar; e avaliar as consequências deste fato contra a mesquita de Al Rauda, segundo a televisão egípcia.

Até o momento, nenhum grupo extremista reivindicou este atentado.

Na província do Norte do Sinai opera o braço egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI); chamada Wilayat Sina, e que assumiu a maioria dos atentados ocorridos nos últimos anos no país.

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