Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Após decisão judicial Turquia suspende bloqueio ao Twitter

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Sexta, 04 de Abril de 2014 às 09:47, por: CdB
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O órgão responsável pela regulamentação das telecomunicações da Turquia (TIB) suspendeu a proibição ao Twitter
O órgão responsável pela regulamentação das telecomunicações da Turquia (TIB) suspendeu a proibição ao Twitter, em vigor havia duas semanas, depois que o Tribunal Constitucional decidiu que o bloqueio viola a liberdade de expressão, disse um funcionário do gabinete do primeiro-ministro, Tayyip Erdogan. O acesso ao Twitter foi bloqueado em 21 de março, durante a campanha para as eleições locais realizadas no domingo, para conter um fluxo de escutas telefônicas de altos funcionários divulgadas através do site de mensagens, o que levou Erdogan a dizer que iria "erradicar" essa rede social. O Diário Oficial da Turquia publicou na manhã desta quinta-feira a decisão do Tribunal Constitucional, tomada no dia anterior, aumentando ainda mais a pressão sobre as autoridades de telecomunicações para levantar a proibição, alvo de ampla condenação internacional. - A proibição foi removida - disse o funcionário do gabinete de Erdogan à agência inglesa de notícias Reuters, por telefone, minutos após o TIB ter retirado de sua página na Internet as ordens judiciais de bloqueio do site. O site de compartilhamento de vídeo do Google, YouTube, permanece fora do ar na Turquia, após ter sido bloqueado pelo TIB uma semana depois de o Twitter ter sido proibido. As ações legais contra a proibição do YouTube ainda não foram julgadas. Depois da decisão do tribunal na quarta-feira, foi divulgado que o presidente da Turquia, Abdullah Gul, que se opôs às proibições, disse mais uma vez que ambos os sites deveriam estar disponíveis no país. O Twitter, com sede em San Francisco, nos Estados Unidos, comemorou a decisão. Instantes depois que a suspensão foi anulada, o site de microblogue foi inundado de mensagens, com uma delas dizendo "Bem-vinda de volta ao Twitter, Turquia". Outros usuários no país reclamavam que ainda não conseguiam acessar o site.
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