Rio de Janeiro, 08 de Dezembro de 2025

Ainda é cedo para chegar a conclusões, diz autoridade russa

Autoridades russas ordenaram que a companhia Kogalymavia a não colocar em uso seus jatos do mesmo modelo até que as causas do incidente sejam conhecidas.

Domingo, 01 de Novembro de 2015 às 15:02, por: CdB
Por Redação, com Reuters e WD - de Cairo/Moscou: Um avião russo que caiu na Península do Sinai, no Egito, partiu no ar, disse neste domingo uma autoridade de uma agência de aviação baseada em Moscou após visitar o local da queda, mas destacou que ainda é cedo demais para concluir algo a partir disso. Autoridades russas também ordenaram que a companhia aérea Kogalymavia, operadora do Airbus A321 que caiu no sábado matando todas as 224 pessoas a bordo, a não colocar em uso seus jatos do mesmo modelo até que as causas do incidente sejam conhecidas.
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O jato carregava turistas do resort de Sharm el-Sheikh, no Mar Vermelho, a São Petersburgo
O jato, que a Kogalymavia voava usando o nome Metrojet, carregava turistas do resort de Sharm el-Sheikh, no Mar Vermelho, a São Petersburgo, quando caiu em uma área montanhosa no centro do Sinai pouco depois de perder contato via radar. - A destruição aconteceu no ar e fragmentos se espalharam ao longo de uma grande área de cerca de 20 quilômetros quadrados - disse o diretor do Comitê Intergovernamental de Aviação, Viktor Sorochenko. - (Mas) ainda é cedo demais para falar sobre conclusões - disse ele na televisão russa no Cairo. O comitê baseado em Moscou representa os governos da Comunidade dos Estados Independentes, que inclui a Rússia e outras ex-repúblicas soviéticas. Analistas egípcios omeçaram a examinar o conteúdo de duas "caixas pretas" recuperadas do jato, mas o processo, segundo uma fonte da aviação civil, pode demorar dias. No entanto, o ministro de Transportes da Rússia, Maxim Sokolov, disse ao canal de televisão Rússia 24 que o trabalho ainda não começou. Companhias aéreas adotam cautela e evitam Sinai Após o acidente na Península do Sinai, as companhias aéreas Lufthansa e Air France anunciaram que não sobrevoarão a região até segunda ordem. Uma porta-voz da empresa alemã alegou "motivos de segurança" ao jornal Welt am Sonntag. As rotas da Lufthansa que passam pela península no Egito passarão a ser desviadas "para a direita ou para a esquerda, dependendo do aeroporto de destino". A medida de cautela será mantida enquanto não houver dados concretos sobre a causa da queda do Airbus A321 daempresa russa Kogalymavia (que também opera sob os nomes Kolavia e MetroJet).
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