Os acusados da morte do menino João Hélio Fernandes, de 6 anos, na última quarta-feira podem responder por latrocínio (roubo seguido de morte) e formação de quadrilha. A pena para esse crimes pode chegar a 33 anos de prisão. A informação foi confirmada nesta segunda-feira pelo delegado titular da 30ª. DP (Marechal Hermes), Hércules do Nascimento.
O delegado também informou que a acareação entre os cinco acusados vai acontecer nesta terça-feira. Se for confirmado que Diego Nascimento e Carlos Eduardo Lima estavam no carro que arrastou e matou a criança, eles irão responder pelos dois crimes, com a pena variando entre 21 e 33 anos de prisão. Um menor de 16 anos, suspeito de também estar no veículo, ficará no máximo três anos em reclusão, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Os outros dois suspeitos, Tiago Abreu Matos e Carlos Roberto da Silva, são acusados de integrar a quadrilha de roubo de carros, mas não teriam participado efetivamente do assalto. Tiago teria dirigido o táxi que levou os bandidos para o local onde a mãe de João Hélio foi rendida.
Segundo o delegado, Diego foi reconhecido por ter praticado outros assaltos de uma moto na área da 28ª. DP (Campinho) e de carros na região das 33ª. DP (Realengo) e 5ª. DP (Mem de Sá).
Além da acareação, o delegado Nascimento também pretende fazer uma reconstituição do trajeto feito pelos bandidos. Ele contou que a Chefia de Polícia pediu prioridade para a elaboração dos laudos cadavéricos e sobre as impressões digitais colhidas no carro. O laudo cadavérico não será divulgado em respeito à família de João Hélio.
Acusados de arrastar e matar João Hélio podem pegar 33 anos de prisão
Segunda, 12 de Fevereiro de 2007 às 16:37, por: CdB