A acareação realizada nesta terça-feira entre os cinco acusados de matar a sangue frio o menino João Hélio, 6 anos, na última quarta-feira, apontou o papel de cada um no dia do crime. Segundo o delegado adjunto da 30ª DP (Marechal Hermes), Adilson Palácio, que investiga o caso, Carlos Eduardo Lima era o motorista do carro. Palácio também informou que Thiago Abreu Matos estava dirigindo o táxi e levou os outros quatro até o local. Ao chegarem, o menor de 16 anos teria rendido Rosa, mãe de João Hélio, e entrado no banco de trás do carro roubado. Carlos Eduardo entrou no volante e Diego entrou no banco do carona.
Segundo Palácio, durante a acareação, Carlos Eduardo não demonstrou compaixão nenhuma. O delegado também disse que o suspeito é o mais articulado do grupo, além de ser o mais frio também. Para ele, Dudu (como é chamado pelos outros do bando) seria o "cérebro do grupo".
Na hora do crime, ao ver um motoqueiro se aproximando para avisar que uma criança estava do lado de fora, o menor teria passado a arma, que foi comprada por R$ 50, segundo o delegado, para Diego. Para o delegado, ficou claro que quem dirigia o carro era Carlos Eduardo, já que Diego descreveu detalhadamente o motoqueiro. Diego teria apontado a arma para o motoqueiro e dito que o corpo que estava pendurado era "um boneco de Judas".
Acareação esclarece como agiram os acusados de matar João Hélio
Terça, 13 de Fevereiro de 2007 às 19:19, por: CdB