Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Política econômica de Temer fracassa e varejo sofre as consequências

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Terça, 13 de Setembro de 2016 às 11:18, por: CdB

Em relação ao mesmo mês de 2015, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta terça-feira que houve queda de 5,3% nas vendas do varejo, pior resultado para julho na série iniciada em 2001

 
Por Redação - do Rio de Janeiro
  As vendas no varejo brasileiro voltaram a despencar em julho e apagaram os ganhos do mês anterior com um resultado pior do que o esperado mesmo diante da melhora da confiança, com o setor mostrando um comportamento errático ao longo deste ano. Em julho, as vendas varejistas recuaram 0,3% sobre julho, quando haviam subido 0,3%. Nos primeiros sete meses de 2016, as vendas caíram em quatro deles.
Vendas-no-varejo.jpgAs vendas despencam no varejo, segundo constata o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta quarta-feira a Pesquisa Mensal de Comércio (PME)
Em relação ao mesmo mês de 2015, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta terça-feira que houve queda de 5,3% nas vendas, pior resultado para julho na série iniciada em 2001. — O que dá para dizer é que há três meses as vendas estão perto de zero, quando antes vinham em movimentos de queda mais aguda. Parar de cair tão intensamente é um melhora, mas estamos longe de um recuperação — afirmou a economista do IBGE Isabella Nunes. Os resultados foram piores do que as expectativas em pesquisa da Reuters de queda de 0,10% na comparação mensal e de 4,90% sobre um ano antes. Seis das oito atividades pesquisadas no varejo restrito apresentaram queda na comparação mensal. As atividades de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e de Combustíveis e lubrificantes – que juntas respondem por cerca de 60% da taxa total – apresentaram queda de 0,3% cada uma. Já o volume de vendas do varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, caiu 0,5% sobre junho, quinta taxa negativa seguida com queda de 2,5% em Material de construção. Apesar do sobe e desce nas vendas visto a cada mês, as expectativas são de que a melhora da confiança ajude o varejo. Em agosto o Índice de Confiança do Comércio (Icom) apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) avançou pelo quarto mês seguido, com altas nas medições da situação atual e das expectativas. Inflação Ainda nesta terça-feira, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela, na cidade de São Paulo, próximo da estabilidade, com uma leve desaceleração de 0,05% na primeira quadrissemana de setembro. O grupo alimentação reduziu de 0,74% para 0,55%, a saúde desacelerou de 1,41% para 0,69%, as despesas pessoais passaram de 0,05% para -0,19% e educação passou de -0,05% para -0,12%. Apresentou acréscimo, o grupo vestuário, que passou de 0,21% para 0,36%. A habitação passou de -0,57% para -0,40%. O grupo de transportes saiu de 0,02% para zero. O IPC da Fipe abrange a variação de preços dos bens e serviços consumidos pelos moradores da capital paulista com renda entre um e dez salários mínimos.
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