Manifestantes protestam contra ajuste fiscal em Brasília

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Publicado Terça, 28 de Julho de 2015 às 09:14, por: CdB
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O ato foi convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT)
  Manifestantes fizeram em frente ao Ministério da Fazenda, na manhã desta terça-feira um protesto contra as medidas de ajuste fiscal estabelecidas pelo governo. O ato foi convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). Segundo a CUT, houve 2 mil pessoas no local. A Polícia Militar calculou em 300 o número de participantes. Os participantes ergueram cartazes com os seguintes dizeres: “Contra o retrocesso”, “Contra os juros altos“, "Contra a retirada dos direitos dos trabalhadores” e “Abaixo o Plano Levy”. A CUT informou que o protesto ocorre nesta terça-feira por ser a data do início da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que define a nova taxa básica de juros (Selic) da economia. A reunião do Copom termina nesta quarta-feira. Os manifestantes planejaram,  sair da área em frente ao Ministério da Fazenda e seguir até o Palácio do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal.

Centrais sindicais

As centrais sindicais fizeram uma manifestação na Avenida Paulista, em frente à sede do Banco Central. O protesto tem como objetivo sensibilizar o Comitê de Política Monetária (Copom), que se reuniu nesta terça-feira, em Brasília, para definir a nova taxa básica de juros, a Selic. Os manifestantes começaram a se concentrar às 10h30 e não bloqueiaram a via. Participaram do ato, a Força Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e a União Geral dos Trabalhadores. De acordo com o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, ainda não há estimativa de quantas pessoas participaram do protesto, mas a expectativa é que 1,5 mil pessoas chegueram ao local. - A crise atual tem muitos motivos, e um deles são os juros altos que acabam encarecendo os investimentos na produção, e aumentando também a demissão - declarou Juruna. Vagner Gomes, secretário-geral da CTB, também defende que o governo baixe os juros. “O país está paralisando e, quanto mais se eleva os juros, mais os investidores vão para a ciranda financeira, em vez de investir na produção. Aí, as empresas começam a fechar, e é desemprego na certa”, disse ele. As centrais sindicais planejam dar continuidade ao protesto nesta quarta-feira,  em frente ao Banco Central, em Brasília.
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