Segundo os dados da pesquisa indicam que, quando comparada a janeiro de 2015, a indústria, no entanto, caiu 13,8%
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:
A produção industrial brasileira cresceu 0,4% em janeiro em relação a dezembro de 2015, na série livre de influenciais sazonais, interrompendo um período de sete meses de quedas consecutivas, quando acumulou perdas de 8,7%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Brasil (PIM-PF), divulgada nesta sexta-feira.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os dados da pesquisa indicam que, quando comparada a janeiro de 2015, a indústria, no entanto, caiu 13,8%, a vigésima terceira taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde os -14,1% de abril de 2009.
Já a queda de 9% no resultado acumulado nos últimos doze meses (a taxa anualizada) foi a mais intensa desde novembro de 2009, mantendo uma trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,1%).
Segundo o IBGE, o setor industrial, em janeiro de 2016, "volta a mostrar um quadro de maior ritmo produtivo, expresso não só no avanço de 0,4% na comparação com o mês imediatamente anterior, que interrompeu sete meses consecutivos de queda, mas também no predomínio de taxas positivas entre as grandes categorias econômicas e as atividades investigadas”.
Queda em novembro de 2015
A produção industrial caiu em nove dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de outubro para novembro de 2015. As principais quedas foram observadas nos estados do Espírito Santo (-11,1%), Ceará (-4,5%) e de Minas Gerais (-4%). Os dados, da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional divulgada em janeiro.
Também tiveram quedas acima da média nacional (-2,4%), a Região Nordeste (-2,8%) e São Paulo (-2,6%). Outros locais com queda na produção entre outubro e novembro foram o Amazonas (-2,1%), a Bahia (-2%), o Paraná (-1,3%) e Goiás (-0,9%).
Por outro lado, cinco estados tiveram alta na produção: Pernambuco (3,5%), Pará (1,9%), Santa Catarina (1,8%), Rio de Janeiro (1,2%) e Rio Grande do Sul (1,1%).
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