Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Greve dos Correios termina na maior parte do Brasil

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Terça, 09 de Maio de 2017 às 08:28, por: CdB

Desde o dia 26 de abril, os funcionários dos Correios estão em greve por melhores condições de trabalho e contra a proposta de privatização da empresa

Por Redação, com ABr - de Brasília:

Segundo nota dos Correios, assembleias de trabalhadores de 21 sindicatos da categoria decidiram encerrar a greve em assembleias realizadas em diversos Estados no dia anterior e aceitar a proposta da empresa.

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No total, 33 dos 36 sindicatos da categoria decidiram retornar ao trabalho

A paralisação continuou em Santa Catarina e na região de Santa Maria (RS). Com os sindicatos tendo que manter um mínimo de 80% de funcionários trabalhando. No Acre, a assembleia ocorreu nesta terça-feira.

No total, 33 dos 36 sindicatos da categoria decidiram retornar ao trabalho e encerraram a greve iniciada no último dia 27. De acordo com informações do site dos Correios.

Na última sexta-feira, assembleias no Distrito Federal, no Espírito Santo, no Amapá, em Roraima, no Tocantins, em Sergipe. No Rio Grande do Sul e nas regiões de Ribeirão Preto (SP). Uberaba (MG), Bauru (SP), Santos (SP) e Juiz de Fora (MG) aceitaram a proposta dos Correios.

Futuro dos Correios

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, disse na segunda-feira que privatizar ou não os Correios. “Não é uma decisão de ministério. Mas uma decisão de governo”. Ele ressaltou a necessidade de reverter o déficit da empresa, que chegou a R$ 2 bilhões no ano passado.

– Existe um esforço muito grande nosso para que esse déficit seja enfrentado. Para que a empresa deixe o vermelho e entre no azul, em uma situação superavitária – disse o ministro em Porto Alegre, após participar da cerimônia de migração das rádios AM gaúchas para a faixa FM.

Desde o dia 26 de abril, os funcionários dos Correios estão em greve por melhores condições de trabalho e contra a proposta de privatização da empresa. Kassab não falou sobre as negociações com o movimento paredista, mas reconheceu o sentimento da população de se preservar os Correios. “É uma das empresas mais queridas do país”, afirmou. “No entanto, é importante que nós tenhamos equilíbrio nas contas dos Correios. Para ter equilíbrio, como nós não podemos aumentar as receitas ou aumentar os tributos, é evidente que as despesas têm de ser cortadas”, acrescentou.

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