Governo britânico nomeia ministro para lidar com imigrantes

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Publicado Segunda, 14 de Setembro de 2015 às 07:16, por: CdB
Por Redação, com ABr - de Londres/Budapeste/Berlim: O governo britânico anunciou nesta segunda-feira a nomeação do deputado Richard Harrington para lidar especificamente com os 20 mil refugiados sírios que a Inglaterra concordou em receber. “A rainha aprovou a nomeação de Richard Harrington como responsável da coordenação dos trabalhos no seio do governo para reinstalar perto de 20 mil refugiados sírios no Reino Unido, assim como a coordenação de ajuda do governo aos refugiados sírios na região”, informa um comunicado de Downing Street. Richard Harrington ficará responsavel pelo departamento das comunidades e pelo departamento para o desenvolvimento internacional.
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Inglaterra acolheu cerca de 5 mil pessoas desde que o conflito na Síria começou, em 2011
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, visitou nesta segunda-feira um campo de refugiados no Líbano para se inteirar das histórias dos refugiados e do que necessitam, disse fonte de seu gabinete. – A Grã-Bretanha é já o segundo maior doador para os campos de refugiados em toda esta crise. Vamos continuar a ajudar aumentando a ajuda financeira para ajudar na educação das crianças sírias no Líbano e em outros locais. Penso que é absolutamente vital – explicou David Cameron, que anunciou no início deste mês que a Grã-Bretanha irá acolher 20 mil refugiados sírios, no seio de uma pressão constante no país e no exterior para orientar esta crise. Inglaterra acolheu cerca de 5 mil pessoas desde que o conflito na Síria começou, em 2011.

Hungria

Um total de 5.809 imigrantes entrou na Hungria nesse domingo, superando o recorde do dia anterior, de 4.330 pessoas, informou nesta segunda-feira a polícia húngara. Os imigrantes entraram na Hungria um dia antes da entrada em vigor de uma legislação mais severa, que determina que as pessoas que entrem ilegalmente na Hungria podem ser presas. No sábado, entraram na Hungria aproximadamente 4.330 pessoas que fogem da guerra e da pobreza dos países do Oriente Médio e da Ásia, oriundas da Sérvia, segundo a polícia húngara. Os refugiados, na maioria originados da Síria, Iraque e Afeganistão, entraram pela fronteira de Röszke, onde o governo húngaro tinha uma barreira de arame farpado, agora reforçada com um muro de 4 metros de altura que deverá estar concluído brevemente.

Controle de fronteiras

O ministro do Interior da Alemanha, Thomas de Maizière, anunciou no domingo que o país reintroduziu provisoriamente o controle das fronteiras para “conter o fluxo de refugiados” que chegam ao país. – A Alemanha introduziu provisoriamente os controles nas suas fronteiras, em particular com a Áustria – afirmou o ministro, em Berlim. Munique, principal porta de entrada na Alemanha, é uma cidade “saturada”, segundo Maizière, com 63 mil imigrantes que chegaram nas últimas semanas. A companhia ferroviária austríaca OBB anunciou a suspensão da ligação ferroviária com a Alemanha, já que milhares de pessoas tentam chegar ao território alemão através da Áustria. Thomas de Maizière destacou que a Alemanha não está disposta a aceitar que os refugiados que chegam à Europa possam escolher o país de acolhimento. Muitos migrantes que conseguem chegar à Europa têm escolhido o país germânico como destino final. Segundo o ministro, os requerentes de asilo devem compreender “que não podem escolher os países onde procurar proteção”. A Alemanha espera receber um recorde de 800 mil pedidos de asilo só este ano. As regras europeias impõem que os pedidos de asilo sejam apresentados no primeiro país de entrada na União Europeia.
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