Foguetes de militantes atingem hospital de Aleppo

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Publicado Terça, 03 de Maio de 2016 às 09:02, por: CdB
O Exército da Síria disse em um comunicado que o ataque foi parte de uma ofensiva abrangente de grupos insurgentes presentes em Aleppo
Por Redação, com Reuters - de Beirute:
Foguetes disparados por insurgentes atingiram um hospital de uma área da cidade síria de Aleppo controlada pelo governo nesta terça-feira, deixando pelo menos 19 mortos, informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.  
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Foguetes disparados por insurgentes atingiram um hospital de uma área da cidade síria de Aleppo
Segundo a entidade, três crianças estão entre os mortos no ataque ao hospital Al-Dabit. O grupo afirmou que outras 80 pessoas ficaram feridas e que o número de mortos provavelmente vai aumentar. O Exército da Síria disse em um comunicado que o ataque foi parte de uma ofensiva abrangente de grupos insurgentes presentes em Aleppo, e que está reagindo "às fontes dos disparos". O texto divulgado pelo comando do Exército disse que o ataque aconteceu "no momento em que estão sendo feitos esforços internacionais e locais para fortalecer a (cessação das hostilidades) e implementar... a calma em Aleppo". O Observatório afirmou que o hospital ficou seriamente danificado. Em partes de Aleppo sob domínio dos rebeldes, o grupo de monitoramento sediado em Londres disse ter havido três ataques aéreos, citando informações sobre um número não confirmado de mortos.

Prisioneiros

Tropas do governo da Síria cercaram a prisão de Hama, no oeste do país, na segunda-feira e dispararam gás lacrimogêneo depois que prisioneiros se revoltaram e capturaram vários carcereiros, relatou um grupo de monitoramento. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos disse que os detentos protestavam contra o plano de transferir prisioneiros de Hama para o presídio militar de Sednaya, ao norte de Damasco. Entre os detentos de Hama há prisioneiros políticos e islâmicos, disse. Um grupo insurgente que opera perto de Hama, localizada a 210 quilômetros da capital, disse estar pronto para bombardear milícias governamentais em cidades próximas em reação aos maus tratos dos prisioneiros, que afirmam estar exigindo "direitos básicos", como julgamento, informou o Observatório, que tem sede em Londres. O grupo Ajnad al-Sham disse que os detentos exortaram a oposição armada a "romper o sítio" das forças do governo. Mais tarde insurgentes bombardearam Maharda, uma das cidades que o Ajnad al-Sham ameaçou alvejar, relatou o Observatório. Não ficou claro de imediato se o bombardeio teve relação com o incidente na prisão. Uma autoridade do Ministério do Interior negou "os relatos de parte da mídia sobre a prisão central de Hama", disse a agência estatal de notícias Sana sem dar maiores detalhes.
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