Dólar cai sobre o real após China anunciar medidas de ajuda à economia

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Publicado Terça, 25 de Agosto de 2015 às 07:55, por: CdB
Por Redação, com Reuters e ABr - de São Paulo: O dólar recuava ante o real nesta terça-feira, anulando parte do avanço visto na véspera, após a China anunciar medidas para ajudar a economia enfraquecida e os tombos das bolsas na segunda maior economia do mundo alimentarem preocupações nos mercados financeiros ao redor do mundo.
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O banco central da China cortou as taxas de juros e, ao mesmo tempo, afrouxou as taxas de compulsório pela segunda vez em dois meses
Às 9:44, o dólar recuava 0,62%, a R$ 3,5304 na venda, após subir 1,62% na sessão passada e atingir a máxima em mais de doze anos. Na mínima desta sessão, a moeda norte-americana chegou a cair 1,10%, a R$ 3,5135. "A introdução de mais estímulos monetários na China deve ajudar a moderar parte das preocupações recentes, que têm gerado volatilidade considerável nos mercados financeiros", escreveram analistas do Scotiabank em nota a clientes. O banco central da China cortou as taxas de juros e, ao mesmo tempo, afrouxou as taxas de compulsório pela segunda vez em dois meses nesta terça-feira. O anúncio veio após as bolsas chinesas despencarem mais de 8 por cento na segunda-feira e mais de 7% nesta sessão. Nesse contexto, o dólar recuava cerca de 1% em relação aos pesos chileno e mexicano, à medida que o apetite por ativos de risco retornava ao mercado. O movimento era menos intenso no Brasil, no entanto, porque investidores continuavam apreensivos com a crise política no país. - O resultado é que quando tem notícia boa, o dólar cai um pouco, mas quanto tem notícia ruim, (o dólar) dispara - disse o operador de uma corretora internacional. Mais tarde, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em setembro, com oferta de até 11 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares. O principal índice da Bovespa avançava nesta terça-feira, acompanhando a recuperação de pregões na Europa e futuros acionários nos Estados Unidos, após anúncio de medidas pela China para estimular a segunda maior economia do mundo. Às 10h42, horário de Brasília, o Ibovespa subia 2%, a 45.179 pontos, após atingir mínima em mais de seis anos na véspera. Bolsas europeias As bolsas na Europa estão operando em alta nesta segunda-feira. Paris e Atenas lideram os ganhos com valorizações de 3,34% e 3,43%, respetivamente, apesar de as bolsas na Ásia terem encerrado no vermelho. Às 11h em Lisboa (8h em Brasília), o índice Euro Stoxx 50 registrava alta de 3,49% cotado em 3.180,55 pontos. Nas principais praças europeias, os ganhos oscilavam entre 3,43% em Atenas e 2,72% em Lisboa, no dia seguinte à forte queda das bolsas mundiais, arrastadas pela pior queda da bolsa de valores de Xangai, desde 1996. Ao longo da manhã, a bolsa de Paris avançava 3,34%, a de Londres operava em alta de 2,91%, a de Frankfurt, em 3,23%, a de Madrid progredia 2,86% e a de Milão tinha alta de 3,32%. Um dos fatores que contribuíram para os ganhos nas bolsas da Europa foi a divulgação de indicadores relativos à atividade econômica da Alemanha, cujo Produto Interno Bruto (PIB) cresceu no segundo trimestre deste ano 0,4%, na comparação com os três meses anteriores.
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