Um dos principais fatores para o cenário positivo é o aumento da presença de turistas estrangeiros, que voltou a representar mais da metade do total (52,4%), com 234,2 milhões de pernoites, contra 213 milhões de viajantes italianos.
Por Redação, com ANSA – de Roma
O turismo na Itália em 2023 bateu recorde duplo ao superar tanto o pico dos anos pós-pandemia como os índices de 2019, no período pré-covid, ultrapassando também a média da União Europeia. Roma, Veneza e Milão lideram o ranking das cidades mais visitadas.
Os dados publicados nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística italiano (Istat) revelam que no ano passado o Belpaese registrou 133,6 milhões de chegadas e 447,2 milhões de pernoites, contra 131,4 milhões de chegadas e 436,7 milhões de pernoites de 2019, que era o melhor ano da história para o setor. Em relação a 2022, os números cresceram 12,8% e 8,5%, respectivamente.
Um dos principais fatores para o cenário positivo é o aumento da presença de turistas estrangeiros, que voltou a representar mais da metade do total (52,4%), com 234,2 milhões de pernoites, contra 213 milhões de viajantes italianos.
União Europeia
A pesquisa do Istat também mostra que o crescimento do turismo na Itália em 2023 superou a média da União Europeia. No período considerado, o número de pernoites na UE cresceu 6,8% em relação a 2022%, enquanto a Itália teve alta de 8,5%.
O país contribuiu com 15,2% do total dos pernoites turísticas na UE, ficando em terceiro lugar no ranking, atrás da Espanha (485 milhões) e da França (460 milhões).
Ao se considerar apenas os turistas estrangeiros, a Itália sobe para o segundo lugar (234,2 milhões), atrás da Espanha, com mais de 300 milhões.
Dentre as cidades italianas com o maior número de turistas, Roma lidera a lista, com 37,2 milhões de pernoites, seguida por Veneza (12,6 milhões) e Milão (12,5 milhões). Florença, a capital da arte, ficou em quarto lugar, com 8,9 milhões.